14:38Jamur na vice?

do Goela de Ouro

Pois no prazo final de filiações, Luiz Fernando Jamur, o todo poderoso secretário de Rafael Greca, assinou a ficha no Podemos. O discreto movimento de filiação ao partido do presidente da Câmara, vereador Marcelo Fachinello, coloca-o de novo na disputa pela cadeira de vice na chapa de Eduardo Pimentel (PSD), coisa que ele já tinha demonstrado há algum tempo e depois ficou na muda.

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14:22Justiça anula provas e rejeita denúncia da Operação Taxa Alta

Do enviado especial

A Justiça do Paraná anulou as provas da Operação Taxa Alta e rejeitou a denúncia do Ministério Público Estadual que investigava supostas irregularidades no Detran. A decisão da juíza Cristine Lopes, da 12ª Vara Criminal, foi divulgada na sexta-feira (3) e segue a determinação do Supremo Tribunal Federal (STF) que anulou as provas obtidas pelo Ministério Público em 2019.
“A realidade é que após identificados os elementos de prova nulos, nos termos da decisão do Supremo Tribunal Federal, não se verifica materialidade ou indícios de autoria aptos a sustentar a denúncia”, escreveu a juíza Cristine Lopes ao extinguir a ação.
REPARAÇÃO – O advogado Ygor Salmen, defensor do ex-diretor-geral do Detran Marcelo Panizzi, destaca que a Operação Taxa Alta foi baseada em documentos ilícitos e que a espetacularização das denúncias causaram danos enormes ao seu cliente e aos outros acusados.
“O doutor Marcelo Panizzi sempre foi inocente, possui uma carreira de relevantes serviços prestados na área pública. Em duas décadas, jamais havia sido acusado de qualquer desvio. Foi preso e teve a vida devassada sem provas. Estava no auge da carreira profissional e agora vai buscar reparação do Estado”, afirma o advogado.
A decisão também rejeita a denúncia e encerra o processo contra Alexandre Georges Pantazis, Armindo Jerônimo da Mata Filho, Basile George Pantazis, Daniel Amaral Cardoso, Emerson Gomes, Leopoldo Floriano Fiewski Júnior, Luiz Carlos Farias, Luiz Carlos Penteado de Luca, Raquel Amaral Cardoso e Rosângela Curra Kosak.
TAXA ALTA – A Operação Taxa Alta foi realizada, em novembro de 2019, pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) para investigar supostas irregularidades no processo de credenciamento das empresas para o registro de financiamento de veículos.
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11:27Espanto

Ao do que vive sem horror. Poios é o espanto que nos salva. Aquele que se horroriza pode esperar ainda a Ressurreição. (Nelson Rodrigues)

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11:19Nilson Monteiro no Canal do Poetariado

por Hamilton Faria

Nilson Monteiro é um poeta de muita história no jornalismo, na ficção e na poesia. Em verdade, sua síntese é a poesia, pois todas as suas múltiplas linguagens convergem para lá, da escritura ficcional a matérias jornalísticas.
O seu berço poético foi a Londrina dos anos 70, febril laboratório de talentos nas letras, no teatro, nas artes plásticas, na música e… na política. Escritores paranaenses e brasileiros reconheciam/reconhecem o dinamismo da Londrina destes anos de 70/80, e seus talentos que ficaram registrados nos grandes momentos da cultura brasileira, como Domingos Pelegrini, Arrigo Barnabé, Itamar Assunção, Neuza Pinheiro, Apolo Teodoro, Roldão Arruda, Kambé, Zé Antônio, Nitis Jacon, Mário Bortolotto e tantos outros.
Nilson Monteiro aproveitou o fôlego criativo da época e deu continuidade à sua obra com vários livros, entre eles, “Nem tão simples assim “, um belo livro de poemas, de forte lirismo e fina linguagem poética. A poeta Luci Collin diz: “Um livro de sanhas, senhas e de cios também. Rebanho de luas e um pensar delicado sobre o tempo, sobre as trilhas. Como o eterno presente, em meio a segredos e mistérios, aqui um anjo torto nos emancipa em plena luz.”

Nilson Monteiro é também membro da Academia Paranaense de Letras.
Lília Souza, também poeta, participará do nosso programa.
Muitos assuntos para a nossa próxima conversa no Canal do Poetariado, no dia 6 de maio, às 20 horas.

https://www.youtube.com/live/HYExb3rwDqs?si=aIRswv2EdfqD91x9

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11:08Pompidou em Foz do Iguaçu

Da Agência Estadual de Notícias

Paraná sela parceria para ter filial do Pompidou em Foz do Iguaçu

O governador Carlos Massa Ratinho Junior iniciou a nova missão internacional nesta segunda-feira (06) em Paris, na França, com um encontro com o presidente do Centro Georges Pompidou, Laurent Le Bon. Esse é um dos maiores museus do país e do mundo dedicado à arte moderna e contemporânea. Na reunião, eles selaram a parceria que iniciou em 2022 para a instalação de uma “antena” do museu, como são chamadas as suas filiais, em Foz do Iguaçu, na região Oeste, que será a primeira da América Latina.

https://www.aen.pr.gov.br/Noticia/Parana-sela-parceria-para-ter-filial-do-Pompidou-em-Foz-do-Iguacu

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11:05Ele não sossega o facho!

Jair Bolsonaro não sossega o facho. A última, dita no X para um influencer americano, segundo a Gazetona: “A censura quer destruir a direita no Brasil”. Se o ex-presidente e oficial do Exército estudou o período da ditadura militar, onde seu ídolo Brilhante Ustra foi estrela torturadora, deve saber o que é censura de fato com pitadas de bombas em bancas de jornal, etc. Parece, contudo, que o coiso joga para seu público da Terra Plana e adoração a pneus e fake news. A isso chamam de livre expressão, como o ataque de 08 de janeiro.

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10:23Três museus

Se tudo der certo o Brasil terá em breve três museus da democracia. O de Curitiba é o mais adiantado (os outros são em Brasília e Rio de Janeiro). Um venenoso do Centro Cívico acha tudo louvável, só teme que a ninguenzada tenha de ir aos locais para saber do que se trata.

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10:12JORNAL DO CÍNICO

Do Filósofo do Centro Cínico

Dallagnol saiu de fininho e Moro não quer largar o osso de jeito nenhum. Se fosse um filme sobre a Lava Jato, seria um fim muito esquisito para os protagonistas salvadores da pátria.

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7:19Bandidos de olho na tragédia

Pode ser tudo, mas não custa nada colocar o sol em cima das transferências de recursos federais para ajudar na tragédia do Rio Grande do Sul e recomeço do que foi devastado. Em outras ocasiões semelhantes houve desvios – e não é de se duvidar que os bandidos de sempre estejam de olho na dinheirama que, pelas falas das autoridades de Brasília, vão ser liberadas rapidamente sem os trâmites burocráticos. O sofrimento do povo gaúcho que perdeu tudo… ah, isso é um detalhe para os sem alma ou coração.

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6:57Discos só para ver

por Ruy Castro, na FSP

A volta do vinil não provocou grande venda de toca-discos. Ele já não existe em função da música

Leio no New York Times que o novo disco de Taylor Swift“The Tortured Poets Department”, além de sair em streaming, CD e cassete, terá uma edição em vinil. Mas não uma edição comum. Serão LPs em diversas versões (ainda não se sabe quantas, para manter os colecionadores na ponta dos pés), cada qual com uma atração exclusiva —faixas-bônus, fotos, capas em cores diferentes, vinil idem em várias cores, ímã de geladeira, camiseta autografada e sabe-se lá. Talvez saia também em forma de pizza. O céu é o limite.

Estuda-se ainda o lançamento, em tiragem ultralimitada, de uma caixa contendo, além do LP, uma página arrancada do diário íntimo de Taylor, com sua caligrafia à caneta, e um fio de seus cílios postiços e uma unha de acrigel usada retirados por suas próprias mãos. O problema é que, pelo preço estratosférico, teme-se uma onda de suicídios entre as fãs impossibilitadas de comprar a caixa. E isto será apenas um grão na esperada venda de 1 milhão de vinis.

É formidável. Só me pergunto por que, com a volta triunfal dos LPs, a venda de toca-discos não parece compatível com tal estouro. Digo isso porque, nas lojas que ainda vendem discos, vejo jovens mergulhados nas gavetas de vinis, salivando sobre aqueles LPs lacrados e caríssimos, mas não ouço uma palavra sobre toca-discos.

No tempo em que o LP era a grande mídia musical, seus compradores sabiam tudo sobre cápsulas, agulhas, cristais, pré-amplificadores e válvulas, e passavam boa parte do tempo discutindo sobre isso nas lojas. O objetivo, óbvio, era chegar ao máximo de perfeição sonora na reprodução da música.

Esta é a diferença. Não se vendem tantos toca-discos porque o disco, hoje, não é comprado em função da música. Não precisa ser tocado. É uma peça de colecionador —o importante é ter uma versão que ninguém tenha. E sua capa, pelo tamanho, formato e beleza, é só um pôster de luxo.

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6:42César Luis Menotti, adeus

Da FSP

Morre César Luis Menotti, o homem que inventou a seleção argentina

Treinador conduziu equipe alviceleste a seu primeiro título mundial, em 1978

A vida de César Luis Menotti, como a dos grandes personagens, foi uma contradição.

O técnico ligado à esquerda e campeão mundial em um torneio organizado pela ditadura militar. O defensor do futebol-arte que poucas vezes conseguiu fazer seus times jogarem tão bonito quanto prometia. O libertário que trabalhou com dirigentes acusados de corrupção, como Julio Grondona (1931-2014).

Ao mesmo tempo que falava de comprometimento em campo, aconselhava seu sucessor no Barcelona, o inglês Terry Venables, a não marcar treinos para o período da manhã porque as noites catalãs eram “fantásticas”.

Para o jornalista argentino Juan Pablo Varsky, Menotti foi o “inventor da seleção argentina”.

Morto neste domingo (5), aos 85 anos, ele teve um final de vida como oráculo. Com fãs declarados como Pep Guardiola, foi o responsável por bancar o novato Lionel Scaloni na seleção argentina. Foi o renascimento da equipe que venceria a Copa do Mundo de 2022, no Qatar.

Não foi revelada a causa da morte, anunciada pela AFA (Associação do Futebol Argentina).

“Falar sobre futebol me dá prazer. Converso sempre que posso”, disse ele, em entrevista à Folha, em 2017.

Era uma meia verdade, algo comum em sua vida. Ele não gostava de debater resultados. Via como consequência de um propósito maior: jogar o futebol como ele deve ser jogado. Como uma expressão cultural do povo argentino, da picardia, com ofensividade e o compromisso em divertir a classe trabalhadora que suava durante a semana para pagar o ingresso e ver seu time do coração aos domingos.

“É esse o nosso compromisso. O futebol é uma manifestação cultural. É muito mais do que o esporte”, opinou.

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