Do Goela de Ouro
Os procuradores do Ministério Público de Contas estão em pé de guerra com a direção do Tribunal de Contas porque o número de cadeiras no órgão deve ser reduzido de 11 para 7, idêntico número ao dos conselheiros e auditores. Dizem que é retaliação. Uma das alegações do grupo é a de que existe muito trabalho. Curiosamente, uma consulta aos diários eletrônicos do TCE mostra que, nos últimos cinco anos, os procuradores pediram nove licenças prêmios. Cada uma corresponde a três meses sem trabalho, somando 27 meses. Sem contar que eles ainda têm dois meses de férias por ano, além do recesso do final de ano.
Isso com todas as benesses da lei orgânica da magistratura, amalgamada com os benefícios da lei 6174/70.
Tudo isso para ser uma mera instância consultiva num tribunal administrativo cuja eficácia de suas decisões raramente ultrapassa o vice-prefeito de Curiuva…
Os caras com direito a todas estas sinecuras ainda estão chorando, imagine-se se não tivessem todos estes benefícios. Será que trabalhariam mais então? No Serviço Público é sempre assim, quanto mais dão ao Servidor, menos ele trabalha.