10:41Com pés de guerra e de barro

Do Goela de Ouro

Os procuradores do Ministério Público de Contas estão em pé de guerra com a direção do Tribunal de Contas porque o número de cadeiras no órgão deve ser reduzido de 11 para 7, idêntico número ao dos conselheiros e auditores. Dizem que é retaliação. Uma das alegações do grupo é a de que existe muito trabalho. Curiosamente, uma consulta aos diários eletrônicos do TCE mostra que, nos últimos cinco anos, os procuradores pediram nove licenças prêmios. Cada uma corresponde a três meses sem trabalho, somando 27 meses. Sem contar que eles ainda têm dois meses de férias por ano, além do recesso do final de ano.

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2 ideias sobre “Com pés de guerra e de barro

  1. Franco

    Isso com todas as benesses da lei orgânica da magistratura, amalgamada com os benefícios da lei 6174/70.
    Tudo isso para ser uma mera instância consultiva num tribunal administrativo cuja eficácia de suas decisões raramente ultrapassa o vice-prefeito de Curiuva…

  2. Clint Eastwood

    Os caras com direito a todas estas sinecuras ainda estão chorando, imagine-se se não tivessem todos estes benefícios. Será que trabalhariam mais então? No Serviço Público é sempre assim, quanto mais dão ao Servidor, menos ele trabalha.

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