por G. Must

Certas datas mudam indelevelmente o curso da história: o 4 de julho (independência americana); o 14 de julho (queda da Bastilha), o 6 de junho (1944, dia D, que mudou o rumo da 2ª Guerra). Outra data que merce ser rememorada, celebrada, regozijada com fervor cívico e porque não dizer religioso, é o 29 de julho. Neste dia magnífico, numa ensolarada tarde invernal na fértil e abençoada Londrina, nascia uma das maiores personalidades que a humanidade conheceu. Vinha ao mundo o incomparável Charles Albert Richard, uma das mentes mais privilegiadas e uma das almas mais generosas do nosso planeta. Personagem da estatura de Ghandi, Mandela, Churchill, Lincoln, Einstein, Bruce Wayne e Michel Teló (todos com mais ou menos 1,77m).

Pois o apolíneo monarca C.A.R. (sigla sugestiva, já que todos sabem do carinho que o irresistível monarca têm por bólidos possantes) fez do Paraná a versão terrestre do Paraíso, o Shangri-lá, o Nirvana, a Valhala, o Olimpo. Neste dia histórico vale relembrar alguns fatos titânicos que marcaram a vida do nosso inoxidável Regente: com 12 anos, ainda como jovem efebo ele desvendou um dos mais complexos problemas da matemática, a Equação Polimodéica de Vunderstock. A mente pivilegiada direcionou-o ao curso de engenharia. Formou-se um dos maiores engenheiros de todos os tempos. As obras estão espalhadas por todo o planeta: a Ponte Estaiada de Titânio sobre o rio Gramapiotr na Vulgária, o túnel sobre o Mar Morno, no Priapistão, a incrível Torre Espiralada de Adamastrov no Seraquistão, o elegante Relógio de Pulso da Torre do Parlamento da Lengaterra.

O deputado C.A.R aprovou leis que nos colocaram num patamar mais elevado da espécie humana. Destaque para a lei n° 2287/99 da remorfização do descaramento das responsabilidades inerentes.

Ao fazer um balanço do apolíneo governante, fica difícil enumerar os feitos tamanha a profusão de realizações. Advirto aos leitores que não tentem procurar no sistema Google. Ao fazê-lo, o mecanismo de busca sofrerá um colapso e derrubará a rede mundial de computadores, tamanho é o volume de informações. Eu mesmo tentei fazê-lo outro dia e estou sendo processado pelo departamento de estado dos E.U.A por tentar desestabilizar a internet. Eles interpretaram como um gesto hostil…sabem de nada, os inocentes.

Mas eu gosto de destacar as inaugurações do Hard Rock Café, do Shopping Pátio Batel, as lojas Harley Davidson e Ducatti e a linha Curitiba-Miami, da American Airlines, feitos que tornaram nossas vidas mais felizes e edulcoradas.

Também registro o 29 de abril, o dia em que as gloriosas tropas das Reais Forças Armadas heroicamente rechaçaram a Intentona Comunista perpetrada por sanguinários professores treinados em Cuba, Coréia do Norte e em Andorra (os comunistas andorranos são os mais selvagens!). A resistência encarniçada dos nossos legionários elevaram o reconhecimento mundial às nossas Forças Armadas. Tanto que vários países com conflitos locais já enviaram solicitações para a pronta intervenção dos nossos militares. O valoroso súdito Doático Santos ( Visconde de Iretama e Duque de Kaloré) já encaminhou uma petição para que o Paraná tenha direito a um assento no Conselho de Segurança da ONU. Obama, David Cameron e François Hollande já aceitaram sem pestanejar. Vai ser duro dobrar os comunas Putin e Li Quequiang (China). Mas o Romanelli ( Arquiduque de Lindoeste e Marquês de Quatiguá) que tem um bom trânsito entre os esquerdistas vai conseguir…

Nesta data o Magnânimo e dourado monarca vai – por nossa modesta sugestão- assinar os decretos que comendam alguns súditos por relevantes serviços prestados à sociedade auraC.A.Riana: o jornalista Fábio (que como eu já serviu àquele ex-ditador, cujo nome está proscrito ao esquecimento da História) ganhará o cargo de Ministro da Verdade será nominado como Duque de Pato Bragado e Marquês de Mamborê.. A Joyce, que foi injustamente acusada de plágio pelos COCAS (comunas cafajestes) será nomeada consulesa em Orlando e receberá o título de Marquesa de Campo Largo. O primo distante será enviado para a embaixada plenipotenciária em Beirute, com o cargo de adido estratégico.

Como os leitores deste prestimoso sítio cibernético percebem, é mister comemorar! Alvíssaras ao apolíneo monarca! Vida longa! Todos ao Graciosa Country Club, para o Grande Baile Real! Só lamento Marilyn Monroe não estar viva para cantar “happy aniversary, mister nice guy” !

G.Must.

G. Must briga diuturnamente contra o passado esquerdista. Já foi fã de Geraldo Vandré e Chico Buarque. Usava bolsa tiracolo de couro (feita à mão em Vitória da Conquista e vendida na feirinha de artesanato) e lia Marx e outros escritores esquisitões. Não bebia Coca-Cola. Foi assessor daquele ex-governador cujo nome recusamos escrever por respeito aos mais velhos e mais novos também. Depois de ser apresentado ao rutilante príncipe, rendeu-se não apenas ao charme e à retidão de caráter, mas também ao “savoir-vivre” que só os bem-nascidos sabem desfrutar. Hoje pilota uma Harley, usa Abrecrombie & Fitch, relógios Hublot e gosta de fazer compras na Sax (Ciudad de Leste). Como o incansável Doático, serve ao monarca apenas por ideal, por uns míseros tostões, uma merrequinha, um cisco. É um templário dos nossos dias. Penitencia-se usando um cilício da Tiffany & Co. (agora com filial no Pátio Batel)