Do ombudsman
Entre a primeira notícia da morte de Marinho, publicada aqui, e o registro publicado no site do jornal Gazeta do Povo, se passaram sete horas. Quando isso aconteceu, já estava sendo realizado o velório do corpo dele no cemitério do Boqueirão. O ex-jogador morreu em Campo Largo às quatro da madrugada. O Globo Esporte, da RPC, que foi ao ar na hora do almoço, não deu uma linha sobre o grande jogador e ídolo das torcidas dos times por onde passou (Colorado, Pinheiros e Matsubara no Paraná). Sem comentários.
Vivemos numa linha tênue entre viver e desaparecer e essas noticias de ídolos que se vão são dolorosas,mas nós só valorizamos o ídolo quando tiramos proveito,no seu auge.Mas existe uma coisa bem mais maldosa que é a falta de dinheiro,a falta de socorro,a falta de solidariedade.
Assim seremos todos esquecidos por que não fomos uma realeza sanguinária ou um governante ditador
Isso demonstra o descaso que a RPC com um jogador e um ser humano que fez história no esporte do estado, além de que deixa muito claro do porque o nosso futebol é inexpressivo diante do cenário nacional. A RPC prefere fala da unha encravado de qualquer atleta do Rio e São Paulo do que de alguém daqui.