Do G1:
Justiça aceita denúncia sobre mortes em UTI e liberta quatro réus
A 2ª Vara do Tribunal do Júri aceitou a denúncia nesta sexta-feira (15). Médica Virgínia Soares de Souza deve continuar presa.
A 2ª Vara do Tribunal do Júri aceitou a denúncia do Ministério Público do Paraná (MP-PR), nesta sexta-feira (15), contra a médica Virgínia Soares de Souza, presa desde o dia 19 de fevereiro, e outras sete pessoas acusadas de envolvimento nos casos pelos crimes de homicídio duplamente qualificado e formação de quadrilha.
Eles foram denunciados pelo MP-PR na segunda-feira (11). Das oito pessoas citadas no processo, cinco foram presas, entre elas, Virgínia, três médicos e uma enfermeira.
O juiz Daniel Ribeiro Surdi de Avelar decretou segredo de Justiça e nenhuma outra informação sobre o caso será divulgada. Ainda segundo o cartório da 2ª Vara do Tribunal do Júri, o juiz emitiu alvará de soltura para quatro dos cinco presos, que estavam sob prisão temporária. Somente a médica Virgínia irá continuar detida.
O advogado de defesa de Virgínia, Elias Mattar Assad, explicou ao G1 que ela ainda não foi solta porque o alvará emitido pelo juiz refere-se apenas aos detidos com prisão temporária e a médica está em prisão preventiva. Além disso, o pedido de habeas corpus para Virgínia ainda não foi julgado. Segundo o advogado, o pedido deve ser analisado na próxima semana.
Assad disse ainda que a defesa dela vai manter a tese de que não há materialidade, ou seja, não existem provas que comprovem o crime.
De acordo com o MP, Virgínia foi denunciada por co-autoria em sete homicídios duplamente qualificados, o médico Anderson de Freitas, em dois homicídios duplamente qualificados e formação de quadrilha, os médicos Edison Anselmo da Silva Junior e Maria Israela Cortez Boccato, cada qual por um homicídio duplamente qualificado e formação de quadrilha, as enfermeiras Laís da Rosa Groff e Patrícia Cristina de Goveia Ribeiro, por um homicídio duplamente qualificado e formação de quadrilha, e a fisioterapeuta Carmencita Emília Minozzo e o enfermeiro Claudinei Machado Nunes por formação de quadrilha.
Em entrevista ao Fantástico, no domingo (10), a médica disse que erros podem ter acontecido, mas jamais de maneira intencional. “Nunca fui negligente, nunca fui imprudente, nunca tive uma infração ética registrada, uma queixa e exerci a medicina de forma consciente e correta”, relatou Virgínia na entrevista.
Os magistrados do Paraná – há exceções – quando pegam processos onde existe “crime midiático”, ou seja, a mídia já os prendeu; julgou; condenou e sentenciou e a opinião pública como rebanho já foi na onda da mídia, eles se protegem com o famigerado “segredo de Justiça e nenhuma outra informação sobre o caso será divulgada.”
Foi assim no caso “Escola de Base”.
É assim no caso “Diários Secretos da Alep” – dos “120 milhões de processos respondidos pelo Abib Miguel – Bibinho -, 119.998 milhões foram arquivados e ele só responde por dois, mas a vida pessoal e familiar dele já está no esgoto.
E, agora Hospital Evangélico de Curitiba.
?…?…?…?…?…? O Judiciário que sempre foi o sustentáculo da democracia pelos últimos acontecimentos tornou-se um…deixa prá lá!!!!!!!
será que o Mr. Walter teve acesso aos autos? sugiro ao Sr. Beto que publique o inquérito completo no blog para evitar tolices como o americano Bush está dizendo; deve estar chegando de Miami e como turista pegou a matéria “andando”. O meliante faz a cagada e a culpa é de quem julga………….a corda roi no que quer por a casa em ordem, e assim impera a Lei de Gerson.
Jamais foi visto na advocacia brasileira um rábula usar tanto a mídia como o Sr. Assad no presente caso do Evangelico; ele apareceu em todas as reportagens seja em jornal, radio ou TV; pena que dos presos a única que continua é a cliente dele. Será que ele é cão que ladra e não morde???????
Eu só peço a Deus.
(Mercedes Sosa)
Eu só peço a Deus
Que a dor não me seja indiferente
Que a morte não me encontre um dia
Solitário sem ter feito o q’eu queria
Eu só peço a Deus
Que a dor não me seja indiferente
Que a morte não me encontre um dia
Solitário sem ter feito o que eu queria
Eu só peço a Deus
Que a injustiça não me seja indiferente
Pois não posso dar a outra face
Se já fui machucada brutalmente
Eu só peço a Deus
Que a guerra não me seja indiferente
É um monstro grande e pisa forte
Toda fome e inocência dessa gente
Eu só peço a Deus
Que a mentira não me seja indiferente
Se um só traidor tem mais poder que um povo
Que este povo não esqueça facilmente
http://www.youtube.com/watch?v=tz9AqH-Mqu8