O deputado estadual Nelson Justus (DEM) presidente da Assembleia Legislativa do Paraná, foi até Brasília conversar com o presidente do Supremo Tribunal Federal, o ministro Gilmar Mendes, para “cobrar explicações com relação ao caso de Maurício Requião, que não pôde voltar ao Tribunal de Contas do Estado porque o STF manteve suspensa a nomeação dele para o cargo de conselheiro”, segundo informou hoje a rádio CBN. Na semana passada ele esteve na capital federal ao lado do Governador Roberto Requião, irmão de Mauricio, e de Hermas Brandão, presidente do Tribunal de Contas do Paraná, com o mesmo propósito. “Justus garante que foi apenas defender os interesses da Assembleia Legislativa”, ainda conforme a rádio. Que maravilha! Se disse isso, colocou os outros 53 deputados estaduais numa situação vexatória, como se o Legislativo estivesse atendendo, de cabeça baixa, sem contestação, a uma ordem do chefão do Executivo, adepto do nepotismo esclarecido. Além disso, dá a entender que pensa mesmo que a ninguenzada, a quem representa e de onde vem o capilé que faz aquela Casa funcionar, é desprovida de inteligência, para usar uma expressão de sua (dele) lavra.