Nunca antes na história deste país o desempenho da economia esteve tão atrelado ao processo eleitoral. No Palácio do Planalto há duas certezas: se a crise não atropelar e demolir as bases ainda sólidas do sistema, ou seja, se não houver pânico do povão, desemprego aloprado e inflação desenfreada, José Serra terá de se contentar em se candidatar à reeleição ao governo de São Paulo e Lula fará o sucessor com os pés nas costas; se der tudo errado, Dilma Roussef pelo menos ganhou uma fachada nova.