9:40Um ano

Hoje faz exatamente um ano que aconteceu o segundo turno da eleição para o governo do Paraná. Roberto Requião (PMDB) venceu o senador Osmar Dias (PDT) por uma diferença de exatos 10.479 votos e se reelegeu. Ele tomou um grande susto pela vitória apertada, mas legítima. No dia seguinte os paranaenses começaram a ficar apavorados com a reação do governador, durante a antológica entrevista coletiva (anunciada na véspera, antes da abertura das urnas, tal a confiança na vitória esmagadora) onde até os mastros das bandeiras do Palácio Iguaçu ficaram envergonhados, tal o destempero do guia dos paranaenses. Durante estes doze meses, o tom não mudou. A cada denúncia (e foram muitas!), a cada derrota na Justiça, Requião mostrou os caninos e reagiu como profeta acuado. O verbo governar foi esquecido. Agora, para fechar o ciclo deste primeiro ano de terceiro mandato, ele afirmou, segundo nota publicada pela jornalista Ruth Bolognese, na Folha de Londrina, que em seu governo só tem ladrão.  

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Uma ideia sobre “Um ano

  1. Kadu

    para quem tinha 1,5 milhão de votos a mais e que ia ganhar no primeiro turno o desvairado levou um cacete que o deixou mais louco do que já era…

  2. Duarte

    Definitivamente, passado um ano da diatribe, o desgoverno e as roubalheiras só vieram confirmar: Requião é um idiota.

  3. Jeremias, o bom

    No Brasil é comum o segundo mandato ser mais medíocre que o primeiro.
    Pois com Requião esse fato se confirmou e se ampliou. O terceiro mandato consegue ser mais medíocre que o segundo.
    O teorema ganhou um corolário.

  4. Homus Paranaensis

    50% de 10.479 = 5239,5. Vale dizer que, com 5.240 votos, o Osmar teria vencido. É de chorar, né não?

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