• O que há com esse povo? É desinformado, tem fé cega na impunidade ou é como aquele cachorro viciado em comer ovo (que na roça a gente diz “só matando, pois não tem cura”).      • Essas hipóteses de alta indagação ocorrem com a notícia de que Fernando Collor é investigado por lavagem de dinheiro no Paraná. O suspeito é assessor de Collor no Senado, sem capacidade econômica para as operações e com dinheiro que passou por triangulação com empreiteiras e o governo de Alagoas.

• Lavar dinheiro em Curitiba é distração ou auto-confiança excessivas. Um aspecto que os jornais não contam: o grupo jornalístico de Collor está em estado falimentar.                            • Tá com cara que vai pra baixo do tapete. Um sujeito foi assassinato na casa do enteado do prefeito de Manaus, Arthur Virgílio, figurão tucano. O corpo foi removido em viatura da prefeitura por assessor do prefeito e desovado em local – do qual ficaram vestígios na roupa do enteado, bem como do sangue da vítima.

• O moço foi internado em clínica psiquiátrica; teria algum tipo de distúrbio. Nesse nível de peso social e político o morto pode ter cometido suicídio, furtou a viatura oficial e se auto-desovou na lama. Não sem antes voltar à casa do suspeito para devolver a viatura.

• O VdD agradece ao leitor que corrigiu o texto de ontem: o curso sobre ‘Protagonismo’ no governo é só para a nata dos cargos em comissão. Ou seja, dinheiro jogado fora, pois essa gente só chegou onde está devido a seu protagonismo: na política, na vida, no parentesco, em todo tipo de contribuição à campanha.

•  Esse protagonismo do curso vai ensinar caciques que comandarão índios que os desprezam, sabotam e desobedecem. E que não receberam matrícula e lanchinho para ouvir Leandro Karnal. O curso será uma catequese para os já convertidos.

• Difícil acreditar que isso tem apoio de quem foi deputado e secretário de Estado, a quem elegemos confiados num discurso fluente sobre administração pública. Hoje parece que o discurso era pura decoreba.