8:06Algo vai mal…

E na vida real curitibana… relato de um amigo do blog:

Ontem, cheguei em casa à noite e havia um carro parado na frente da entrada da garagem. Dei uma buzinada de leve, ele se moveu um pouco, mas não o suficiente. Dei mais uma buzinada. Ele se moveu mais um pouco. Consegui passar. O motorista do carro, um senhor mais velho, baixou o vidro, colocou a língua para fora e me xingou…

Anteontem, na Coronel Dulcídio, numa reta, de dia, um motorista conseguiu capotar o automóvel. Saiu e foi embora, deixando o carro no meio da rua.

E assim vamos, registrando sinais de que algo vai mal nos códigos de relação civilizada.

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8:01Atropelamento

Nos dez anos da Lava Jato, um resumo, em manchete da FSP, sobre os principais atores:

Atos de Moro e procuradores da Lava Jato seguem na mira de STF e CNJ

Lava Jato foi atropelada pela Vaza Jato, teve métodos contestados e viu suas principais figuras migrarem para a política

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7:48Com luz

A respeito da nota “Governador sem luz”, ao setor de comunicação da Copel enviou o seguinte  esclarecimento:

A falta de energia no parque que abrigou a Expobel se deu por problema nas instalações elétricas internas, sem relação com a rede de energia que abastece o local e a região. A Copel foi chamada e uma equipe ajudou os promotores do evento a reparar o defeito. O diretor-geral da Copel Distribuição estava lá, depois de ter feito uma apresentação dos investimentos na cidade e na região para este ano. A deputada citada na nota acompanhou a apresentação, de acordo com o relato do diretor-geral da Copel Distribuição. Ainda no primeiro semestre, será energizada (e inaugurada) uma nova subestação de alta capacidade na cidade.

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7:28A tampa e o baú

por Carlos Castelo

O velório de Cirino transcorria dentro da normalidade. Começara no finzinho da tarde, apareceram os parentes e colegas de serviço, e agora entrava pela madrugada com a participação apenas dos mais chegados. Naquela última homenagem não estavam nem dez pessoas e, naquele momento, já chegando às altas horas, era de se esperar o pouco afluxo de viventes.

Ernanda, a viúva, choramingava sem parar desde que depositaram o caixão do esposo no mármore. Era sabido, e comentado, entre os que conviviam com o casal como ambos eram encegueirados. Como se dizia nos antigamente: eram a tampa e o baú.

Apesar do relógio marcar três e quinze da manhã, dois colegas de repartição do falecido ainda se mantinham no local à base de café forte e grosso. Para espantar o sono, permaneciam o tempo todo parlamentando.

— Uma vida dedicada à mulher e aos filhos a do Cirino.
— Pois é, o casamento deles era como o dos pombos. Uma vez acertado o compromisso, dura para sempre.
— Bonito de ver isso.
—E raro. Raríssimo.
— Casamento é loteria, né?
— Bota loteria nisso, rapaz, é megasena acumulada.

Nesse momento, entra no saguão uma jovem dos seus 28 anos. De uma beleza helênica. Alta, bem fornida, os cabelos caindo em cachos negros sobre os braços queimados de sol. No ato, passou a ser o assunto dos colegas de Cirino.

— Conhece a moça ali no caixão?
— Era vizinha do Cirino.
— Ah, é pra esta que ele dava aula particular?
— Ela mesmo: a Florinda. O Cirino deu uma força em Matemática Financeira para a moça no concurso do Banco do Brasil.
— Olha, eu me vendia barato no Mercado Livre para ficar dez minutos com essa deusa fechado em algum canto.
— Fala baixo!
— Falo, mas que essa daí é de a gente largar casamento, filho e patrimônio, ah, isso é!

A dupla notou que Florinda, com lágrimas nos olhos, passava a mão nos cabelos do defunto. De onde estavam não dava para saber se era um carinho, ou se os ajeitava. Ficou assim por um tempo razoável, o que os levou a concluir:

— Cena linda, hein? Sorte grande a do Cirino, rapaz.
— Tem gente que nasce, e morre, com a bunda para a lua.

Acabaram de proferir a frase e Ernanda deu um salto do banco em direção à Florinda. Quando se aprumou diante da beldade, lhe aplicou uma tapona de cinco dedos abertos nos queixos que fez a cara torcer.

Os parentes acudiram levando vítima e algoz para tomar uma fresca na calçada. Só ficaram os dois colegas diante do extinto.

— Mas surrar um monumento desses só porque pegou no topete do Cirino. Menos, poxa!
— Que pegar no topete, idiota! Presta atenção…
— Presta atenção no quê?
— Olha direito pro defunto, olha…

O colega fez um travelling vagaroso pelo corpo, por inteiro. Quando chegou em determinada zona, largou uma gargalhada que ecoou pelas paredes do edifício. Cirino estava em estado de ereção.

(Publicado no blog Escritor Brasileiro)

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7:15Os áudios

Reportagem do G1/PR e RPC revela áudios que fazem parte da delação premiada entre o empresário Vicente Malucelli e o Ministério Público do Paraná a respeito do dinheiro que foi pago, a pedido, aos deputados Ademar Traiano, presidente da Assembleia Legislativa, e Plauto Miró. O caso aconteceu em 2015. Malucelli era o executivo da TV Icaraí que prestava serviços ao poder Legislativo. Os parlamentares não negaram o recebimento de R$ 200 mil, mas oficialmente alegam que era para despesas de campanha. Apesar disso, fizeram um acordo na Justiça, pagaram multa, e quando o caso foi revelado no ano passado pela mesmo G1PR/RPC, Traiano foi à Justiça, que concedeu sigilo, que está valendo. Na reportagem abaixo, de James Alberti e Caio Budel, a palavra propina é uma das mais repetidas. Confira:

https://g1.globo.com/pr/parana/noticia/2024/03/18/ouca-audio-mostra-parte-da-negociacao-entre-presidente-da-alep-e-empresario-para-recebimento-de-propina.ghtml

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15:25Quem? Nunca vi!

Ao saber que o apoio de Lula afasta 54,6% dos eleitores em Curitiba e que Bolsonaro afugenta 36,9%, segundo a pesquisa Radar publicada ontem, o Gaiato da Boca Maldita sugeriu aos candidatos que contavam com a ajuda: “Digam que nunca viram estes senhores mais gordos”.

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15:08Três casais

Pode ser tudo, pode ser nada, mas começa a se desenhar no cenário da eleição municipal de Curitiba a participação ativa de três casais em busca de votos para a prefeitura: Beto e Fernanda Richa, Deltan e Fernanda Dallagnol, e Sergio e Rosângela Moro. Isso é política!

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14:16Programa do Ratinho fatura alto com governo Lula

Ratinho vai bem obrigado no governo Lula. Em tempo: Ratinho pai e seu programa no SBT. No ano passado foi o que mais recebeu verba publicitária federal entre todos os programas de auditório. Foram R$ 3,6 milhões. O Domingão com Huck, da Globo, por exemplo, recebeu R$ 2,4 milhões.

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14:07E o povo?

“O Bolsonaro é um assunto do presente, mas ele é um assunto da polícia. O foro adequado para discutir isso é do Supremo, da PF, do Ministério Público. A reunião ministerial é para discutir como eles vão fazer para melhorar a vida da população”.

De Andréa Sadi, apresentadora da Globonews, sobre a insistência de Lula de estimular a polarização política, como aconteceu hoje na reunião ministerial.

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14:04Governador sem luz

Do enviado especial

A deputada estadual Luciana Rafagnin, do PT, relatou hoje, numa audiência pública sobre interrupções no fornecimento de energia pela Copel, que Ratinho Junior sentiu na pele o que muitos agricultores vivem no interior do Paraná. Faltou luz bem no momento que o governador chegou ao parque de exposições de Francisco Beltrão na última na quinta-feira.

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11:14O livro do Romanelli

Da assessoria de imprensa

Romanelli lança o livro Ensinamentos da Minha Mãe – Lições de Paz e Bem

O deputado Luiz Claudio Romanelli (PSD) lança nesta segunda-feira o livro Ensinamentos da Minha Mãe – Lições de Paz e Bem. A obra publicada pela Editora Juruá reúne 100 textos de aprendizados que recebeu em casa, desde a infância. O lançamento será no Salão Nobre da Assembleia Legislativa, em Curitiba, a partir das 18 horas. “São reflexões práticas e filosóficas da minha querida mãe sobre a vida. Escolhi 100 ensinamentos que servem de guia para a minha jornada e que considerei importante deixar registrado em livro”, disse Romanelli, que já gravou em vídeo mais de 400 ensinamentos da Dona Irma Bellodi Romanelli. “É uma grande alegria poder dividir as boas lições que tive com outras pessoas”, acrescenta. O livro tem 220 páginas e a ideia é, segundo Romanelli, fazer uma homenagem para a mãe e mostrar bons exemplos de vida.

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11:08Na janela

Com tudo que aconteceu da semana passada até o final de semana, o que se comenta nos corredores dos palácios do Centro Cívico é que Beto Richa pelo menos saiu da poltrona do meio da classe econômica e foi para a janela.

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