de Nilson Monteiro
É um setembro no qual nos prometemos
reagir sem engolir
discordar sem ferir
argumentar sem calar
construir sem destruir
disputar sem transgredir
evoluir sem infelicitar
viver sem matar
Até que o pólen seque nas tintas dos trigais
e eles se transformem em apenas uma tela,
não uma tela qualquer,
mas uma tela maravilhosa,
plena de sonhos,
plena de vida,
loucamente inspiradora
aos filhos que virão,
aos netos que virão,
a todos que a verão.
É um setembro que merecemos.