por Mariliz Pereira Jorge, na FSP
O peixe e o falastrão quase sempre morrem pela boca
Bolsonaro disse que não vai mudar seu jeito. Ele está certo. Tem que continuar desse jeitinho, tão “espontâneo”, sem filtro, que seus eleitores admiram. Apoio total para que diga tudo o que pensa. Fale mais, presidente. Fale tudo o que vossa excelência, ops, pensa. Faça piada com pinto de japonês, chame nordestino de paraíba, diga que não tem fome no Brasil, minimize a questão do trabalho infantil, ameace jornalista de pegar cana.
Diga que não houve ditadura, que jornalista torturada não foi torturada. Insinue que sabe o que aconteceu com desaparecido político. Chame de balela documentos oficiais sobre os mortos do regime. Diga que o nazismo é de esquerda. E que o Exército não matou ninguém, afinal, o que são 80 tiros?
Diga que pode perdoar o Holocausto, que vai fechar a Ancine, que não pode filme com prostituta ou propaganda com transexual. Proíba as palavras “lacrou” e “morri” em peças do governo. Diga mais, mito, diga que vai privilegiar o filhão com uma embaixada e que vai mandar a família passear com helicóptero da FAB.
Fale para quem quiser ouvir que o Brasil não pode ser país de turismo gay, mas quem quiser sexo com mulher, fique à vontade. Fale mais, tiozão do pavê. Diga que só os veganos se preocupam com o meio ambiente. Defenda trabalho forçado para presidiários. É proibido, mas e daí?
Fale mais, sincerão. Diga que o IBGE não sabe nada sobre desemprego, que a Fiocruz não tem dados confiáveis sobre drogas, que o Inpe mente sobre o desmatamento, que o Brasil é exemplo para o mundo em preservação ambiental, o país que menos usa agrotóxico.
Fale mais, todos os dias, sem falhar nenhum, para que seja de conhecimento geral, para que não nos esqueçamos nem por um único dia o autocrata, ignóbil, sem empatia, o ser obtuso que desgoverna este país. Fale mais, que tá pouco. Fale mais porque o peixe e o falastrão quase sempre morrem pela boca.
A “Folha de São Paulo”, o já famoso jornal quase falido que usa e abusa da expressão “DIZ LEITOR”, o veículo obtuso e vetusto que não se aguenta mais das pernas de tanto prejuízo… Esse antro que sente saudades do tempo em que a imprensa “lida” ditava as tendências e conduzia a opinião pública…. Esse ex-jornalão que perdeu verbas públicas de patrocínio e agora tenta atacar de todos os modos o governo para “provar” que pode sim fazer estragos…
Esses repórteres que perguntaram se o Presidente da República “não poderia ter ido cortar o cabelo fora do expediente” (por certo! Afinal 18 h Bolsonaro bate cartão e volta para casa sem o encargo de ser Presidente)…
FSP, que estampou dia desses, em sua inocente coluna de “gastronomia”, que “a gastronomia não pode se calar diante de Bolsonaro” … What??? Revolta gourmet da mandioquinha em redução de alho poró com ervas finas?
É… Essa velha e decrépita Folha de São Paulo, agonizando… dando voz para criminosos que invadem comunicações pessoais de autoridades, essa poça de lodo que recruta tudo quanto é tipo de “especialista”, desde que a especialidade seja falar mal do governo…
Essa defensora da Grande Corrupção, patrocinada sabe-se lá por quais interesses…
Ela é repetida aqui…Sim…ela é…
Já passou da hora de publicar o AI-6 e fechar o congresso, o supremo, as assembleias legislativas, as câmaras municipais, os sindicatos e baixar censura prévia. Deus, Pátria e Família!
… e as Assembléias de Deus? Também fecha?