Do Analista dos Planaltos
O ICMBIO foi uma “invenção“ da Marina Silva . O Instituto nasceu como “ patinho feio” pela falta de recursos e pessoal, sendo que recebia rejeição do primo rico IBAMA, pelo fato do mesmo ter que ceder e perder alguns cargos da sua estrutura ( IBAMA) para que o ICMBIO pudesse funcionar. A sua missão é muito complexa : fazer a gestão das Unidades de Conservação Federais( parques, reservas etc ) e gestão da biodiversidade,com pouco recursos em todos os aspectos . Acabou sendo uma instituição que reuniu o corpo técnico mais ambientalista e até mais radical em alguns casos. Nesta fase do país, percebemos a ausência de políticas ambientais claras e o desmonte das estruturas de fiscalização e gestão ambiental, além do patrulhamento ideológico ( vide as declarações em relação ao caso Levy). No Meio Ambiente não é diferente. A militarização no ICMBIO ( todos os diretores PMs de SP) contribui muito para esvaziar esta instituição e suas funções. Os movimentos “pendulares”, antes com certos radicalismos ambientais e agora com ensaios de permissividade, prejudicam muito as políticas de conservação e preservação ambiental e tendem a deixar o país em situação desastrosa até perante a comunidade internacional. As ações de equilíbrio infelizmente estão em falta neste momento do país.
É lamentável; proclama-se aos quatro ventos que o pais tem uma das melhores legislações ambientais do planeta, no entanto, a estrutura publica e privada para por cobro a essa legislação é falha, é deficiente; a predação campeia; a recomposição ou recuperação de áreas depredadas nunca é feita, somente mais degradação; levas de ditos ‘ambientalistas e ecologistas’ vão, com dinheiro público, ao exterior fazer cursos, participar de congressos, visitar instituições, empreendimentos, parques e áreas de preservação e ao voltarem ao Brasil nada do que viram lá fora os motiva a melhorar aqui dentro a proteção ambiental; realmente, o que falta é brasileiro competente no assunto e interessado em mudar esse estado ambiental de faz de conta nos resultados e não só no discurso, não raro de viés político-partidário.