Ao ler a reportagem da Gazetona sobre os prováveis candidatos a prefeito no ano que vem, um sábio do Centro Cívico estranhou duas coisas: a presença de Gustavo Fruet e a ausência de João Arruda. O ex-prefeito está se mexendo, é verdade. Deputado federal, dia sim, dia não, baixa o sarrafo em Rafael Greca, cotadíssimo, por enquanto, para a reeleição, mas é mais provável que  ele esteja abrindo caminho para um outro nome apresentando como alternativa para o que está aí. Fruet não conseguiu se reeleger porque sua administração não colou. Se arriscaria de novo? O ex-deputado João Arruda é citado como se quisesse abrir espaço para voltar ao Legislativo e entraria para a disputa para isso. Análise mais que esquisita. Arruda foi candidato ao governo do Paraná, entrou na disputa em cima do laço e por pouco não fez mais votos que Cida Borghetti, que estava há quase um ano no comando do governo do Paraná. Se fosse candidato à reeleição para a Câmara, ganharia com um pé nas costas. A influência do tio, Roberto Requião, existe, mas quem vive a política sabe que ele já voa solo e a candidatura do ano passado foi para abrir caminho para a do ano que vem e pensando também no futuro, que é o governo do Paraná. Ney Leprevost e Fernando Francischini estão no páreo, porque sempre estiveram. Só resta saber quem o governador Ratinho Junior vai abençoar – e se até lá seu poder de fogo vai mesmo influenciar.