6:10Invenção e invenção

Alexandre de Moraes, como se previa, foi aprovado na sabatina da Comissão de Constituição e Justiça do Senado para ser o novo ministro do Superior Tribunal Federal. Agora a decisão fica com o plenário, onde não haverá problema pois o presidente Michel Temer, que o indicou, tem apoio da maioria. Durante a pantomina, que durou 11 horas, Moraes disse, quando perguntado sobre o plágio de um dos seus livros, que a imprensa inventa. De fato, muitos casos, força-se a maionese e ela desanda – sem contar os erros grosseiros que explodem de vez em quando. No caso em questão, há controvérsias. Mas no caso da indicação dele para a mais alta Corte da Justiça do Brasil, não. Alexandre de Moraes foi inventado numa hora em que, do presidente a ministros, passando por políticos de peso que apoiam o governo, todos estão citados nas delação da Odebrechet – e se forem oferecidas as denúncias pela Procuradoria Geral do União, quem decide o destino destes senhores é o STF, onde estará o novo ministros e mais alguns que, “com toda isenção possível”, como disse ontem o sabatinado, vão decidir o destino imediato destes probos.

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3 ideias sobre “Invenção e invenção

  1. Alexandre rodrigues

    Se escolhecem, o Frota,Lobão,Katiguiri e outros ‘manos”ficaria do mesmo tamanho o que não ornaria seria a Joice Hasselman narrando um voto por cinco Horas seguidas assassinando o vocabulo.

  2. Ademar Luiz Vieira

    Aqui se faz, aqui se paga.
    Tanta tinta gasta para desacreditar Alexandre de Moraes, plágio, defensor do PCC, filiado ao PSDB, mulher tem escritório etc etc etc.
    Se não me falha a memória, os três últimos ministros também tinham e dizem ainda que tem uma ligação muito forte mas muito forte com o PT.
    Não lembro de todo esse alvoroço da imprensa contra eles.

  3. Parreiras Rodrigues

    Por essa e por outras, por muitas, aliás, melhor, por todas, cresce o apoio popular para que os cargos vagos nos tribunais todos, TJs, STF, STJ, Tribunais eleitorais, TCs, sejam preenchidos mediante concurso.
    As “indicações” todas políticas, atendem a interesses de grupos, de partidos , melhor, de quadrilhas.

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