Um delegado da classe especial da Polícia Federal que está lotado na Superintendência de Curitiba carrega um tesouro no celular. Não, não é uma foto ou declaração gravada dos figurões presos pela Lava Jato. É uma imagem feita quando ele era um menino, cabelo liso quase encobrindo o olho esquerdo, camiseta regata e calça boca de sino. Está abraçado à cintura de um gênio da bola, àquela altura só uma pálida imagem do que foi, mas gênio inesquecível: Garrincha, que se apresentava em Ponta Grossa pelo Milionários. O nome do delegado? Só as iniciais: Reinado de Almeida Cesar.