6:54O ANARQUISTA

chaplinluzes 

“Vencer na política não é tudo. É a única coisa” – RICHARD NIXON, presidente dos EUA que renunciou para não ser impichado.

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Atestado de pobreza

Dilma e o chororô de sempre: querem derrubá-la porque “o governo gasta com os pobres”. Defina ‘pobres’, Excelência.  Os R$ 20 bilhões desviados da Petrobras foram para gente na linha extrema da pobreza? Como os Odebrecht, Mendes Júnior, Andrade-Gutierrez e os outros coitadinhos lava-jateados?

Tudo é relativo

Tem um vilarejo no Líbano que comemora a subida de Michel Temer à presidência. O pai, mãe e irmãos dele vieram de lá.

Tem um vilarejo na Bulgária que comemorou a eleição de Dilma Rousseff à presidência. O pai dela veio de lá.

Tudo é relativo. A alegria por Temer pode durar menos que a alegria por Dilma. Enquanto libaneses vibram, búlgaros lamentam

In Youssef we trust

A Lava Jato chega ao núcleo duro do PMDB. Renan Calheiros, Romero Jucá, Edson Lobão, entre outros varões assinalados. Mesmo Michel Temer recebeu fagulhas no voto inflamável do ministro Teori Zavascki no afastamento de Eduardo Cunha.

O vice da câmara dos deputados, Waldyr Maranhão, que substitui Eduardo Cunha, buscava dinheiro em escritório de distribuição de propinas, segundo o doleiro Alberto Youssef. Agora delator, Youssef merece o dístico dos dólares, “In Youssef we trust”.

Cansativo e irritante

“O jogo não terminou” – de novo Lula sobre o impiche de Dilma. Não sei o que irrita mais em Lula: a voz, o cinismo, as metáforas de futebol ou a falta da compostura necessária a um ex-presidente (que ele exigia de FHC). Pensando bem, tudo isso.

Fim de festa

O governo Temer representará baques para o PT. Com a queda do poder, vem o fim das ‘boquinhas’ – os empregos no governo, estatais e fundos de pensão, como ironizava o deputado Anthony Garotinho, em números absurdamente inflados.

Efeito imediato do fim das boquinhas será a queda brutal de receita do partido, pois os companheiros demitidos deixarão de entregar o dízimo sobre os salários.

Sem contar a devolução Petrobras, com seus dutos fechados para a propina, a corrupção e o saque.

Olhar de peixe morto

No sábado último Dilma esteve no Tocantins em solenidade da Embrapa. Tirou foto com pescadores, que lhe apresentavam o peixe que haviam pescado.

A assessoria de imagem de Dilma é mesmo essa tragédia. Peixe tirado da água tem “olhar de peixe morto”, que na língua do povo representa derrota, desânimo, abatimento, estampados na face.

Nessa hora crucial do impiche Dilma devia tirar foto com peixe vivo, se possível o bagre, nem que fosse ensaboado. Mas vivo, com os bigodes que picam quem toca neles.

ROGÉRIO DISTÉFANO

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