Semana sim e na outra também, os diretores da APP-Sindicato vão ao Palácio Iguaçu para uma reunião na Casa Civil. Ontem à noite ficaram lá até depois das 22h. Há uma previsão de nomeação de mais professores para a rede de ensino. Na semana que vem, na sexta-feria, 29 de abril, haverá manifestação para lembrar a quizumba na praça Nossa Senhora de Salete há um ano, ou seja, a patuscada do governo estadual que cercou a Assembleia Legislativa com milhares de soldados e estes não seguraram a turba e reagiram com bombas e balas de borracha naquilo que carimbou-se como “massacre”. O sindicato cobra o atraso em parte do acordo que de lá pra cá fizeram a classe ter aumentos e o governo apagar os dois meses de greve que alunos e pais tiveram de engolir no ano passado. A questão da grana soa como mantra no sindicato. Mais professores? Ótimo! Mais arrecadação nas contribuições que, ulalá, o próprio governo arrecada na folha de pagamento dos 95 mil professores e repassa para o braço atuante da CUT e do PT. Sobre a qualidade do ensino ministrado pelos mestres? O novo resultado do Ideb vem por aí. O último foi uma tragédia. O próximo não vai mudar muito. Culpa de quem? Jamais de quem está ensinando na sala de aula, mas de quem paga. Ou seja, dos contribuintes que olham tudo sem saber o que fazer porque ainda acreditam que um professor deveria antes de tudo se preocupar com o que está formando – e não sair com megafone afirmando que a escola é território de luta e resistência.