Do avalista dos Planaltos
A copresidente Dilma liberou ontem R$ 1.2 bi para o combate à zika, o vírus que atinge recém nascidos. A zika é contraparente da dengue, que nunca foi devidamente combatida no Brasil. Está por aí há mais tempo que os quase catorze anos de governos petistas, seis desses de dona Dilma, dois dos quais atingidos pela epidemia de zika.
A liberação do dinheiro teve anúncio na televisão, com pompa e circunstância. Depois da Lava Jato e as mentiras da campanha de reeleição como devemos entender essa verba que sai só agora? Simples: Dilma acha que os brasileiros são microcéfalos funcionais: ainda que com cérebro completo, este não tem serventia. Não está de todo errada. (Atenção: funcional, funcional).
A pergunta que ofende
Se o STF confirmar o desvio de finalidade na nomeação de Lula – aquilo de fazê-lo ministro para ganhar foro privilegiado – isso vai fazer jurisprudência no Paraná? Ou falando paranês, a nomeação de Ezequias Moreira como secretário do governo Beto Richa quando estava já intimado para interrogatório ao juiz criminal de primeira instância também será vista como desvio de finalidade pelo TJ PR?
Sempre a falta do desconfiômetro
O PT e o governo Dilma revogam a gramática nessa história de presidenta Dilma. Desde que o velho do Tejo declarou que as naus iriam dar com os burros n’água, presidente é substantivo comum, o presidente, a presidente. Presidenta Dilma forma ecos, conforme o uso: ‘tadil, ou ‘tadare’ no presidenta da República. Presidenta tem qualquer coisa freudiana, de afastar a ideia de que presidente é sempre masculino. E que Dilma é feminina, com a minúsculo. Precisava não.