Na festa de aniversário do deputado federal Ricardo Barros, que aconteceu sexta-feira à noite em Maringá, o prato principal foi paella valenciana, adornada por lagostas vistosas e enormes – uma demonstração de que a crise, pelo menos no andar de cima, não é tão brava assim. O governador Beto Richa e o secretário Chefe da Casa Civil, Eduardo Sciarra, estavam entre os 1,2 mil convidados que foram ao Clube Olímpico. Barros completou 59 anos no dia 15 de novembro. Sua mulher, Cida, é vice-governadora, a filha, Maria Victoria, é deputada estadual, e o irmão, Silvio, secretário do Planejamento. Se alguém identificar aí uma “República de Maringá”, não pode ser contestado.
Nada a v er, mas, senão vejamos: Quinta-feira ida, o gov. Beto Richa foi a Cândido Rondon ver o estrago feito por um tornado – ventos a 125 km-hora. **********
Essa viagem implicou em um gasto, aliás, como qualquer uma, feita por qualquer mortal, como eu, indo a Campo Magro ver o Pesque Pague do Reis.
Dia seguinte, sexta, Cida fez a mesma coisa, acompanhando o ministro das Cidades.
Ora, se sabe que o arcabouço organizacional do funcionamento do Estado, reza que o cargo de vice é de espera, de substituição no cargo de vacância, por destituição, licença ou morte.
Mas ai é que se mostra a falência da República.
O governo federeca prá não encher a bola do Richa e este prá não dar chance pro inimigo, fez-se prepresentar por ministro ao lado de Cida Alborghetti de sigla concuiada, amancebada, com a situação, ao qual é grudada como craca de navio.
Na República, a União nunca deveria olhar para a ficha partidária do governador, do prefeito, por ai.
O PP, assim como o PT, é um dos mais encrencados no Mensalão e na Lava-Jato. E o homem. mancha-chuva do PP local e nacional, nem é mencionado nestas operações anticorrupção. Honestidade profissional. Como diria Zé Beto, é “expressionante”!