7:04A ‘agilidade’ que atravanca

Com a agilidade peculiar do Ministério Público Estadual e da Justiça do Estado, o doleiro Alberto Yousseff voltou a prestar depoimento ontem sobre o caso Olvepar/Copel, do qual foi delator em 2004 e não concluiu o relato. O negócio aconteceu em 2002 no governo de Jaime Lerner. Estima-se que o prejuízo aos cofres públicos tenha sido de R$ 84 milhões. Pela demora, se houve crime, muitos estão prescritos. O que não se tem visto no resgate tardio do caso é a informação que o martelo foi batido para a concretização da coisa, que envolvia créditos de ICMS que a Olvepar tinha e vendeu à Copel, com desconto, depois que o Tribunal de Contas deu um parecer confirmando a legalidade da transação, apesar de o Tribunal de Justiça ter considerado tais créditos irregulares. Em tempo: o parecer não passou pelo plenário, o que não é ilegal, mas estranho, e à época o que se sustentou é que não entrou no mérito da negociação, apenas informou que podia ser feito tecnicamente.

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