17:06PGR confirma Gleisi Hoffmann e Paulo Bernardo na lista para abertura de inquéritos da Lava Jato

A senadora Gleisi Hoffmann e o ex-ministro Paulo Bernardo, que são casados, estão na lista enviada pela Procuradoria Geral da República ao STF com pedido de abertura de investigações sobre possível envolvimento nos esquemas que deflagraram a Operação Lava Jato, segundo apontam as delações premiadas. A informação foi divulgada pelo jornal Folha de S.Paulo. O senador Aécio Neves, que também estava na lista, teve pedido de abertura de inquérito rejeitado pela PGR. Confiram:

O senador Aécio Neves (PSDB-MG) teve pedido de abertura de inquérito por citação nas delações premiadas da Operação Lava Jato rejeitados pela Procuradoria-Geral da República.

O procurador-geral, Rodrigo Janot, recomendou ao Supremo Tribunal Federal o arquivamento do pedido sugerido pelos procuradores do caso. Não é pública ainda a íntegra do despacho, no qual será possível entender qual teria sido a citação ao senador que ensejou o pedido.

Ao longo das investigações da Lava Jato, transpareceu que uma construtora citou Aécio, candidato derrotado à Presidência em outubro, como alvo de pressões por parte de empresários.

Janot também recomendou o arquivamento do pedido de inquérito sobre Henrique Eduardo Alves, ex-presidente da Câmara dos Deputados. Do PMDB-RN, ele deverá agora assumir a pasta do Turismo –só não havia sido indicado justamente porque havia a informação de que ele poderia vir a ser citado na lista de Janot.

Já a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) e seu marido, o ex-ministro Paulo Bernardo, tiveram pedidos de inquérito aceitos pela PGR. Caberá agora ao ministro Teori Zavascki acatá-los ou não.

Segundo a Folha apurou, os pedidos são resultados da delação do doleiro Alberto Youssef à Justiça. Segundo ele, teriam sido entregues R$ 1 milhão à campanha da senadora em 2010.

54 NOMES

A PGR enviou ao STF 28 pedidos para investigar 54 pessoas envolvidas na Operação Lava Jato. Estão na lista os presidentes da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).

Também serão investigados os senadores Fernando Collor (PTB-AL) e Edison Lobão (PMDB-MA) e o deputado federal Nelson Meurer (PP-PR).

Entre os 54 investigados estão políticos e pessoas sem o chamado foro privilegiado. Todos responderão a inquéritos. Nenhuma denúncia direta foi feita.

No meio político, também é esperado que o senador Valdir Raupp (PMDB-RO) e presidente do PP, o senador Ciro Nogueira (PI), tenham seus nomes na lista. Todos negam envolvimento no caso.

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