13:40Maconha na Bolsa?

por Ayrton Baptista Junior, o Tusquinha:

Nunca antes na história deste país houve um debate na Rede Bandeirantes sem a presença do diretor de jornalismo Fernando Mitre. Ontem, abriram-se as cortinas e começou o espetáculo, eleitor brasileiro! Ao vivo pela Cadeia Verde Amarela, Norte e Sul do Brasil!

— Ninguém ousou falar mal do Bolsa Família. Vale mais que bolsa Louis Vuitton.

— Marina Silva espera ver “o Brasil ser passado a limpo”. Ela é vice do Boris Casoy.

— Vamos falar a verdade, Aécio! O Collor era mais bonito.

— Pastor Everaldo foi sincero: “Não vou decepcionar você, eleitor!”. Bom de ver! Um candidato que sabe que não vai ganhar mesmo…

— “Estou frustrada. Ninguém me pergunta nada”, desabafou Luciana Genro, ainda traumatizada por algum fora que levou, aos 15 anos, na hora do recreio. A rejeitada é candidata ao papel de Betty, a Feia.

— A tradicional frase sobre maconha “acaba sendo uma porta de entrada para drogas mais pesadas” demorou mais de duas horas para ser dita. Será que foi detida no trânsito?

— Eymael (PSC), Rui Costa Pimenta (PCO) e Zé Maria (PSTU) não foram convidados. Eles tentam a Presidência pela quarta vez. Chega dos mesmos!

— De casaquinho e óculos de vovó em domingo de quermesse, Marina Silva interrompeu o tricô logo no primeiro bloco.

— Dilma afirma que o PT não esconde a corrupção embaixo do tapete. Esconde no armário, então?

— Levi Fidelix tem jeito comentarista de vídeo-tape de Juventus x Ferroviária de Araraquara, nos anos 70 pela TV Gazeta de São Paulo, mas não condenou Zagallo pela não escalação de Ademir da Guia no jogo contra a Holanda.

— Dilma para Marina: “Gostaria de saber quais ministérios serão fechados”. Se Marina citasse cinco pastas, esgotaria o tempo de resposta.

— Pela liberação da maconha, Eduardo Jorge, um Fernando Gabeira sem tanga de crochê, é da coligação PV-Planet Hemp. Legalize já!

— A relação de Aécio Neves com Eduardo Jorge durante o debate foi “namoro ou amizade, auditório?”

— Dilma evitou apoiar publicamente mais 60 anos de mandato para Fidel Castro.

— Para a oposição, tudo o que aconteceu até 2010 (ano da eleição de Dilma) foi de extrema importância para o país. Os candidatos só esqueceram de valorizar a lambada e o Sabadão do Gugu.

— Todos os candidatos têm a solução para melhorar a segurança: investir em segurança.

— A frase “o que não pode é o cidadão de bem ficar preso em casa enquanto os bandidos estão soltos na rua” voltará a ser pronunciada amanhã, no debate dos candidatos a governador. Até lá.

Compartilhe

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.