Não é verdade que o senador Roberto Requião vá mostrar os números da pesquisa Ibope em seus programas do horário político. Ele, como a maioria dos candidatos, só gosta de pesquisa quando o resultado é favorável, como a recente, do Datafolha, onde o candidato do PMDB alardeou um empate técnico. A partir de agora o bordão que o ex-governador vai entoar é conhecido e se parece com o trololó da opção preferencial pelos pobres, etc:  “”Peixe você compra na peixaria, carne no açougue, mas pesquisa quem vende é o Ibope e a Folha, sempre fresquinhas”. Isso faz lembrar o surto que teve no Canguiri nos minutos finais da contagem de votos da última disputa que participou para o governo em 2006. Osmar Dias liderou até perto do apito final e ele, Requião, candidato à reeleição, vociferava contra o instituto de pesquisa (Ibope) que lhe dava vitória tranquila (53% a 47%). Ele acabou vencendo por uma diferença de dez mil votos (50,10% a 49,9%) ou seja, quase nada, mas venceu. Isso prova que, até depois da divulgação da boca de urna ele acreditava nos números e nas pesquisas, porque faziam cafuné no seu ego messiânico. Depois… Isso é política!