9:37Erro sobre erro sobre erro

Não funciona assim. A Folha de S.Paulo publica hoje uma reportagem onde afirma que a campanha de Dilma Rousseff usou imagens de uma ficha criminal que a presidente negou ser autêntica. O documento, mostrado no primeiro programa de tv do horário gratuito, enumera ações armadas em que ela teria participado durante a ditadura militar. Como se sabe, Dilma foi presa e torturada na época. A presidente negou que tenha participado de qualquer ação armada. Os responsáveis pela campanha de reeleição informaram que o papelucho foi utilizado apenas como ilustração e de forma metafórica, “sem qualquer referência a seu conteúdo e sem tratá-lo como documento.” Acontece que foi a própria Folha quem divulgou o documento pela primeira vez como se fosse autêntico. Depois, enfiou a viola no saco e, como reconhece novamente, errou. Confiram: “O jornal escreveu ter cometido dois erros durante a publicação da reportagem sobre o documento, que circulava em sites na internet. O primeiro foi afirmar na Primeira Página que a origem da ficha era o arquivo do Dops. Na verdade, o jornal recebeu a imagem por e-mail. O segundo foi tratar como autêntica uma ficha cuja autenticidade, pelas informações disponíveis na época, não poderia ser assegurada, nem descartada.” Então, chamem o Tim Maia!!!

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