Do enviado especial
Números apresentados ontem na Câmara de Vereadores de Curitiba durante encontro que debateu o setor de Tecnologia da Informação na capital: o Parque do Software, criado em 1996, tem 20 empresas e fatura anualmente R$ 19 milhões. O Porto Digital de Recife, criado em 2000 a partir das ideias implantadas aqui, tem 200 empresas e fatura R$ 1 bilhão por ano.
Talvez tudo não passe de um problema de gestão, ou de objetivos. Uns querem crescer e trabalham para isto. E outros só estão interessados em garantir os seus salários.
Não seria que lá no Recife existe m incentivo fiscal a área e tecnologia da informação, da mesma neira qu acontece em Florianópolis e outras cidades.
O Parque de Software de Curitiba é o primeiro parque tecnológico implantado no Brasil e atualmente é formado por 23 empresas que juntas geram mais de 1.500 empregos altamente qualificados e faturam anualmente cerca de R$ 190 milhões de reais. Números que mesmo assim, representam apenas 1/5 da geração de receitas do Porto Digital em Pernambuco, sendo que o principal problema que impediu seu crescimento, foi o afastamento do poder público estadual e municipal da gestão estratégica e fomento do Parque de Software, que trata-se de um ícone de nossa cidade e que ainda pode se tornar um importante centro internacional de inovação. Contamos com canais de comunicação como esse que já estão nos apoiando na medida em que trazem para a pauta de discussões o Parque de Software, com informações que iluminam a trilha para o desenvolvimento econômico e social de Curitiba.
Rawlinson Peter Terrabuio
Presidente do Parque de Software
É só ver quem foram os prefeitos da Capital após 1996.
Abandonar ou não dar incentivo , só porque não foi ele quem criou o Polo é mente mesquinha.
Existe hoje uma gestão contrária a tudo que existe de administrações anteriores, não se sabe se isso é uma vontade do Prefeito ou uma incompetência de seus assessor e secretários. Alguns exemplos podem ser citados e comparados: A mobilidade e a absurda e errônea aplicação da mobilidade. Claro que sabemos da necessidade de modificações do modal do transporte mas isso deve vir acompanhado da estrutura do sistema viários que não acompanhou o crescimento da frota de veículos e o aumento populacional da cidade. Todo o planejamento com base no sistema estrutural preparado para aumento ou outro tipo de transporte está sucateado e nessa gestão que já se vão quase 2 anos nada foi feito, a não ser a famigerada via calma, transtorno para todos e transitam por lá, motociclistas, skeitistas , menos ciclistas. Dentre as políticas da administração, a que trata a matéria, nos parece que também existe uma preocupação em acabar com algumas práticas de incentivos fiscais que atraem empresas ao setor da tecnologia da informação e também na aplicação de investimentos na área dessa tecnologia, quer com equipamentos ou com desenvolvimento de programas por empresas e me parece ter isso a ver com a tributação do Imposto sobre Serviços. Foi criado uma área chamada de Tecnoparque, n CIC, depois em outro local o Tecnoparque, coisas com o mesmo fim, com incentivos imobiliários. Também nessa área temos um incentivo tributário do ISS que não agrada muito a atual administração e aí poderá estar algumas das dificuldades em termos aplicações na tecnologia. Entre as várias situações, temos também URBS e o IPPUC, organismos anteriormente qualificados e modelos para o resto do país estão como ilustres desconhecidos, no caso da URBS ainda aparece nas crises do transporte coletivo, não cria nem desenvolve programas que possam melhorar a cidade em sua área de atuação, o IPPUC deixou já a tempos de ser referência em pesquisas e planejamento e agora nos parece4 ter sido colocado lá uma pá de cal. Pena pois o IPPUC sempre foi referência de planejamento da cidade e o resultado da confusão de Curitiba, está na não atuação do instituto.
Assim, parece que em alguns setores a Prefeitura tem as pessoas que vieram para lá com um currículo extremamente recheado de títulos e coisa e tal, mas, sem a devida sensibilidade de administrar uma cidade como a nossa e o Prefeito com as melhores das intenções ficou ilhado por alguns que estão de passagem e vindo de outros setores e entidades, não tem o compromisso com a cidade pois não são do ramo por mais capacidade intelectual que tenham não sabem o que representa Curitiba. Pena porque já passaram 2 anos e ainda estão patinando com miudeza e sem criatividade e a ousadia que uma administração deva ter em desenvolvimento urbano que é o nosso caso.