No arranca-rabo do PT com o candidato Ogier Buchi, sobrou para os filhos deste que, em nota, reclamou dizendo que o partido faz um jogo político desumano envolvendo os nomes de seus herdeiros. Acontece que o PT não vai parar. Tem ata registrada em cartório para tentar desmontar a resposta da exoneração de um dos filhos e garante que o outro recebeu aumento substancial de salário quando Beto Richa virou governador. O jogo é pesado e tudo começou quando Buchi pediu no TRE a impugnação da candidatura da petista Gleisi Hoffmann. Isso é campanha!
Ainda que o filho tenha entrado na SEDU em 2004, é preciso verificar quando ocorreram as melhorias salariais. Buchi foi comentarista na Rede Massa, pertencente à família de Ratinho Filho, que dirigiu a SEDU depois que perdeu a eleição para prefeito de Curitiba. É mistura demais. O problema é que, na pressa para atingir o adversário, ninguém investiga com cuidado. Primeiro se atira e depois se pergunta quem é.
Cada dois anos temos eleições, são de prefeitos e vereadores e deputados federais e estaduais, senadores, governadores e a presidenciável. Isso dá entender que o pais vive mesmo uma democracia . Poderíamos dizer que sim se olharmos pelo aspecto das garantias e direitos individuais, direitos de manifestações etc. Mas o paradoxo é de que que de dois em dois anos, dependendo da eleição aparecem uma grande quantidade de denuncias de todos os lados. Não vemos isso nos intervalos eleitorais, vemos alguma denúncias e um grande abafa e a protelação dos casos e mais casos. No período eleitoral aparecem várias e várias denúncias , sendo que muitas nem prosperam ou por demora na apuração, ou por não demonstrarem provas ou por serem mentirosas, mas, o pior de tudo é que após a eleição a coisa cai no esquecimento e muito pior é que depois os candidatos eleitos, fazem as composições e tudo passa batido com as frases célebres de ” somos apenas adversários”, “agora o companheiro é nosso aliado” e fica tudo como começou até a próxima eleição. Isso me parece uma democracia esculhambada , frágil, pois as negociações ficam sempre pendentes como uma dívida a ser cobrada futuramente, de tudo isso quem acaba pagando a conta somos nós que acreditamos nas promessas, muitos esquecem o passado e sequer tem expectativa do futuro, pois trocam seu instrumento de força que é o voto por quinquilharias quase que igual a dos descobridores quando aqui chegaram.
Aviso recebido, acordo cumprido ZB.