O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, continua proporcionando benesses infindáveis do Socialismo do Século XXI aos seus compatriotas.  Entre elas, falta crônica de papel higiênico, que atinge até os hotéis de luxo. O novo item em falta são os caixões de defunto. Quem tiver a má sorte de morrer na Venezuela pode ter dificuldades enormes para partir. A busca por uma urna funerária leva, no mínimo, cinco dias e a situação está piorando. O chavismo bolivariano criou uma espécie de anti-Odorico Paraguaçu.

Na Bolívia o companheiro Evo Morales dá novas demonstrações de espírito sobranceiro e desafio aos dogmas do Norte imperialista. O relógio da fachada do Legislativo boliviano, em La Paz, passou a ter, desde quarta-feira, 25, a numeração ao contrário e ponteiros que giram no sentido anti-horário, um símbolo de mudança política na Bolívia. O objetivo, segundo se diz com toda a lógica, é conscientizar a população de que a Bolívia é uma nação do Sul e não do Norte, por isso a forma de registrar o tempo nos relógios deve ser diferente, como acontece com o solstício e o equinócio.

Gabriel García Marquez se foi, mas seus personagens, estão no poder.