8:58O tiroteio no PMDB

Hoje à noite os 11 deputados estaduais do PMDB que apoiam a coligação com o PSDB para a eleição ao governo do Paraná se reúnem para fazer um balanço dos votos dos convencionais que decidirão, na sexta-feira (20), que rumo o partido deve tomar. Segundo um dos líderes, mesmo descontados os votos de quem diz uma coisa e vota diferente, a tendência é uma vitória com diferença de uma centena de votos sobre o que vai conseguir o senador Roberto Requião, que defende candidatura própria, ou seja, a dele. Um dos motivos dessa confiança da ala do PMDB do B (Beto) aumentou depois que Orlando Pessuti, que se apresentou como defensor da candidatura única, a dele, se convenceu de que os cerca de 70 votos que tem poderiam ajudar Requião, de quem foi amigo e se tornou inimigo depois que assumiu em 2010. Segundo um deputado pró-Richa, Pessuti não pede voto pela coligação, pede para não apoiarem Requião, o que dá na mesma. A agressividade de Requião contra os deputados que apoiam o governador e contra alguns convencionais (um deles, de Paranaguá, segundo consta, foi chamado de cachorro) é outro ponto que está sendo explorado contra o ex-governador. Um dos coordenadores de sua campanha ao governo do Estado e ao Senado diz que o senador não teve a humildade de chamar nenhum deputado estadual para conversar, só atacou, principalmente quando viu que teria dificuldade para conseguir ser candidato. A reação veio na forma de dois fatos que implodem o que Requião fala. Espalhou-se entre os convencionais a notícia de que ele recebe R$ 50 mil entre o salário de senador e a aposentadoria, exatamente o ponto que fez ele destruir a candidatura de José Richa quando foi eleito pela primeira vez governador, e também o fato de ser um crítico feroz dos pedágios e ser apoiado por Marcelo Almeida, da família que controla a Ecovia, uma das mais poderosas concessionárias do país. Na sexta-feira os votos vão dizer quem acertou os tiros contra o adversário. Isso é política!

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5 ideias sobre “O tiroteio no PMDB

  1. sergio silvestre

    Gozado,e aqueles lá de Paranaguá que foram conduzidos a um cargo de 7 mil reais ao més as vésperas da eleição?
    O que faz o blogueiro pensar de uma pessoa que se vende a troco de 7mil,até sabendo que é um cargo passageiro e que ali foi posto para votar pro governo.
    No Parana é como escrevi na postagem mais abaixo,os políticos são de segunda linha e por isso não recebe verbas e é um estado deficitário porque muitos governos saqueiam tudo.
    O que seria uma administração nova no Parana?A Gleise que já foi dinamitada pela mídia e no meio da elite paranaense que tem coberturas em Caioba e um cargo politico na Sanepar,Copel,Porto, etc e ai da para ver onde vai os recursos se esses vagaus pegassem na enxada.
    Esse estado cartorario e benevolente com seus ricos feitos em cargos públicos se torna um fardo para o estado,e ai vem esse fisiológico de nome Pessuti,que na verdade foi chutado pelo Requião por sua ganancia por cargos publico dele seus familiares e amigos.
    Imaginem vocês mais 4 anos do Beto Richa com essa gastança desenfreada,com um governo federal hostil que o ve como um incompetente e sem projetos e por cima não gosta de trabalhar.
    Ah,mas se ganhar o Aécio fica mais facil!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!Qua qua qua qua,ai é o fim do Pais inteiro.

  2. juca

    É Zé Beto o sujeito está com problemas e sérios, logo deverá visitar o hospital Pinel para tratamento urgente. Acho que o pacote perdido na baixada está fazendo falta.

  3. sergio silvestre

    É verdade Juquinha,estou com os mesmos problemas do Leandro que está fazendo um tour pelos estádios da copa,aqueles mesmo superfaturados.
    Já que você não tem o Leandro ai presente para te cobrir,desço para Curitiba e faço as vezes dele,ou peço para o nego Arlindo,um moçambiquenho bem dotado para te dar jeito.

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