Conseguiram estragar a Copa do Mundo no Brasil. Sim, a bola vai rolar e pode ser que o Sobrenatural de Almeida desça e aconteçam jogos memoráveis, mas este torneio que não tem segundo turno é, antes de tudo, um acontecimento emocional. E o que está acontecendo aqui, desde que o país foi escolhido para sediar os jogos? Uma patuscada monumental em que, desde o começo, misturou-se política com roubalheira e a loucura publicitária misturada com a maluquice da cobertura da imprensa. O que era herança virou lambança. Parece que a paixão pelo futebol de um povo que guarda na lembrança, mesmo os que nasceram durante e depois, os times de 50, 54, 58, 62, 70 e 82 foi roubada pelos senhores que querem comandá-la, querem mostrar o que nós sabemos o que é – e por isso estamos olhando ressabiados isso tudo que está aí. Ninguém precisa ouvir 24 horas por dia que somos todos um só – e se na campanha do tri gente era trucidada nos porões da ditadura, a música “Pra frente Brasil” (“Noventa milhões em ação…”) pegou porque aquele time era o das feras do Saldanha, o comunista maravilhoso que deu uma banana para o ditador de plantão e de radinho no ouvido. Agora vemos Fernanda Takai e Paulo Miklos vendendo o Banco Itaú em música parecida, mas não dá liga. Por quê? Exageraram em tudo antes de a bola rolar e a intervenção da Fifa, essa entidade que apodreceu a partir do momento que João Havelange a transformou num balcão de negócios, essa intervenção mostrou em que estágio nosso país está. Ficamos de quatro para o pé na bunda do tal Jérome, que tem cara de safado, e nos calamos quando o Blatter, cuja estampa é de mafioso, nos chamou de vagabundos. Quando a filha de Ricardo Teixeira, enlameado de acusações de falcatruas, assina embaixo que o que foi roubado, roubado está, olhamos para as 12 cidades onde se construíram estádios, alguns inúteis, algumas obras foram feitas, outras não, e concluímos que até os vampiros das empreiteiras perderam o rumo, em conluio que sempre estão com governos e “empreendedores”, pois o atraso que imaginavam para arrancar mais dinheiro dos cofres do Estado quase matou a galinha dos ovos de ouro. Isso tudo aconteceu dentro de um caldeirão que explodiu no ano passado com as manifestações e perdeu o rumo com a aproximação dos jogos. Agora, qualquer meia dúzia de indignados fecha ruas, avenidas, paralisa serviços essenciais e não se sabe o que fazer. O governo federal está preocupado em proteger os estádios e que os jogos se realizem. Tropas do Exército vão ajudar na segurança enquanto o que se comenta por aí é se o resultado da seleção em campo pode influenciar ou não as eleições de outubro. É o fim dos tempos. O passado é o que me interessa, disse com muita propriedade o grande Ivan Lessa, que apelidou, com toda razão, o país de Bananão e foi embora. Imagina-se como estaria vendo isso tudo o mais simples dos brasileiros, gênio da bola, campeão em 58 e 62, ele, Mané Garrincha, que apenas queria entrar em campo e jogar e ser a alegria do povo.
*Publicado no site A Gralha (www.agralha.com.br)
Grunfhhhh,patuscada é esse texto,e da impressão que o distinto nasceu ontem e não conhece o Brasil.
Brasil meu caro é a terra do improviso,do jeitinho,dos deixa para amanhã que hoje eu quero ser feliz.
E o brasileiro é feliz cara,nós somos desmazelados mas felizes,não temos pontualidade britanica mas somos mais felizes que eles,não somos monetaristas e nem temos orçamento familiar mas somos mais felizes do que eles.
Nos queremos felicidade e eles estão também buscando isso com um povo feliz que é o brasileiro.
Claro que existe umas ilhas de agourentos que acham nosso Pais uma porcaria,gente quem não conhece nossa Amazônia,nosso cerrado,nosso hospitaleiro povo nordestino,onde milhares de europeus estão migrando para o verdadeiro paraizo.
Essa minoria que grita e muito forte são aqueles fdpta que resignados e condenados não podem tomar um chop,não podem comer um leitão a pururuca,talvez até por um castigo divino o reservou para agourar.
Amo este pais do jeito que ele é,quando Vicente Pizon subiu o rio Amazonas pensou,achei Manoa do Eldorado ou o Jardim do EDEN
hihihihihihihihihihihihihihi
Não é o país que não presta, não é o povo que tem as qualidades citadas no comentário, são somente alguns ignorantes que acham que está tudo bem e defendem as ações do governo de plantão, ninguém agourento do nada, assim se torna quando vê os escândalos vertendo nos corredores de Brasília, Não há comparação cultural que faça o Brasil melhor ou pior do que os outros, nós somos o que somos e o povo por não ter tido a oportunidade dada por muitos governos e inclusive este, fica sofrendo. Não é possível acreditar em governantes tipo Lula que mente descaradamente e finge que não viu, não sabe e que foi traído. Agora se faz uma copa com o esperado faturamento político do resultado no campo de jogo, porque no campo administrativo, organizacional e econômico financeiro não se pode sequer falar nada , pois está sendo uma bagunça total. Querem mostrar ao mundo uma segurança que não temos e aí colocam o exercito para cuidar das delegações, isso é falta de confiança na população e medo que o povo possa se manifestar e mostrar ao mundo que aqui tem mesmo mentiras e nada do que prometeram a uma quadrilha chamada FIFA é verdade, o que vão mostrar ao mundo além das belezas naturais que o Brasil tem, e a cordialidade do povo não é nada desconhecido do mundo o que se pretende é esconder os problemas que estão aí. Então ninguém é agourento e muito menos burro de acreditar no governo e nos seus camaradas puxa saco.
Afhhhhhhhhhhhhhhhhhh!!!!!!!!!!!!!!
Só isso. Tá ficando fraquinho não!!!!!!