de Augusto dos Anjos
Rugia nos meus centros cerebrais
A multidão dos séculos futuros
— Homens que a herança de ímpetos impuros
Tornara etnicamente irracionais!
Não sei que livro, em letras garrafais
Meus olhos liam! No humus dos monturos,
Realizavam-se os partos mais obscuros,
Dentre as genealogias animais!
Como quem esmigalha protozoários
Meti todos os dedos mercenários
Na consciência daquela multidão…
E, em vez de achar a luz que os Céus inflama
Somente achei moléculas de lama
E a mosca alegre da putrefação!
Esse cara tem escritos geniais. Bem lembrado, Ze Beto
Quando se tem poesias em excesso,também vamos acumular muito lixo em excesso.Socorro Drumond!!!!!!!!!!!!!1