Da assessoria de imprensa da senadora Gleisi Hoffmann

 

A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) comemorou o lançamento da Patrulha Maria da Penha, realizado pela Prefeitura de Curitiba no Dia Internacional da Mulher (08).  O objetivo do programa é oferecer acompanhamento preventivo, periódico e garantir uma proteção a mais às mulheres que possuem medidas protetivas de urgência expedidas com base na Lei Maria da Penha (11.340/06).

Para Gleisi, a implantação da patrulha será fundamental para mudar a realidade da violência em Curitiba “A Guarda Municipal terá uma missão de vida muito importante porque enfrentar a violência doméstica é enfrentar o fator gerador da violência na sociedade”, disse, destacando o longo caminho que as mulheres percorreram na história para  chegar a este momento. “Há 100 anos não pensaríamos em ter um evento como este. Há 100 anos, a mulher não era sujeito de direito e ainda prevalecia em nossa legislação a supremacia do homem na família e na sociedade. Durante muitos anos, fomos vistas como extensão da propriedade do homem, por isso, ainda hoje temos um grande número de mulheres vítimas de agressão. Mas tenho certeza que esse programa vai mexer com o núcleo da violência na sociedade e no próximo ano estaremos aqui comemorando a redução desses índices.”

A Patrulha é uma ação integrada da Secretaria da Mulher e da Guarda Municipal, em parceria com o Tribunal de Justiça do Paraná, que vai ampliar os serviços públicos prestados pela rede de atenção à mulher em situação de violência na cidade de Curitiba.

Durante o lançamento do programa, realizado no Memorial de Curitiba, no Largo da Ordem, o prefeito Gustavo Fruet e o vice-presidente do TJ, desembargador Paulo Roberto Vasconcelos, assinaram o termo de cooperação técnica que define as atribuições das duas instituições no funcionamento da Patrulha, que será formada inicialmente por quatro equipes, que circularão pelos bairros da cidade em viaturas padronizadas e que identificam o programa.

Gleisi espera que a experiência de Curitiba, que é inspirada no modelo da Brigada Militar do Rio Grande do Sul, possa ser estendida a outros municípios do Paraná. “Com a patrulha, a mulher poderá recorrer a alguém em um momento crítico e sabe que terá amparo”, enfatizou.

Para a secretária da Mulher, Roseli Isidoro, com a consolidação de um trabalho integrado entre poder público e sociedade é que será possível obter resultados concretos na redução dos índices de violência na cidade de Curitiba. Segundo ela, “são ações como esta que conferem credibilidade à política municipal para as mulheres e demonstram a sensibilidade do prefeito Gustavo Fruet para as questões sociais”.

O evento contou ainda com a participação da vice-prefeita Mirian Gonçalves; a coordenadora da Patrulha no Rio Grande do Sul, tenente coronel Nádia Gerhard, o presidente da Câmara Municipal de Curitiba, Paulo Salamuni; a presidente da Fundação de Ação Social, Marcia Fruet; a secretária municipal da Educação, Roberlayne Roballo; o diretor superintendente da Defesa Social, Osires Klamas; a desembargadora Denise Kruger Pereira; a juíza da Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, Luciane Bortoleto; o diretor da Guarda Municipal, Cláudio Frederico de Carvalho; as vereadoras professora Josete e Carla Pimentel, o reitor da Universidade Federal do Paraná, Zaki Akel; o arcebispo de Curitiba, Dom Rafael Biernaski; a inspetora da Guarda Municipal Paulina Wojcik e a representante do Movimento de Mulheres do Paraná, Antônia Passos.