De André Vargas (PT-PR) sobre o gesto do punho cerrado que fez ontem no Congresso Nacional e claramente endereçado como crítica ao ministro Joaquim Barbosa, presidente do STF que estava ao seu lado:
– “Não temos nenhuma briga com o Supremo. Temos uma divergência de fundo. Nós entendemos que o julgamento foi político. Um crime eleitoral comum foi tratado como se fosse o maior escândalo de corrupção no Brasil. Enquanto há uma condescendência com os escândalos no período FHC, a compra de voto na reeleição e agora mais recentemente essa questão dos trens de São Paulo, o Metrô de São Paulo.
– Não há nenhum tipo de embate a ponto de desestabilizar as instituições. O que há é um tratamento seletivo por parte da corte, que está tratando réus confessos de forma condescendente e homens como o José Genoino, com a história de vida dele, que não cometeu nenhuma ilegalidade a não ser um contrato que tem a ver com a questão eleitoral ser tratado como foi tratado.
Sobre o fato de ter tuitado uma mensagem afirmando que gostaria de dar uma cotovelada em Joaquim Barbosa, negou a intenção, apesar de a frase ter sido confirmada:
– Não, de forma alguma. Nada a ver, como diz o matuto. Talvez algum jornalista criativo tenha inventado essa história num momento de excesso de exposição em relação a esse tema.