De Raymond Chandler, ao saber que críticos literários marxistas consideravam o fato de seu detetive Philip Marlow tratar clientes ricos a pontapés “uma certa consciência social proletária”:
Agora existem pessoas me dizendo que eu tenho uma consciência social. Marlowe tem tanta consciência social quanto um cavalo. Ele tem consciência pessoal, o que é completamente diferente. Teve até um sujeito que me informou de que eu poderia escrever um bom romance proletário; no meu mundo limitado não existe esse animal, e se houvesse, eu seria a última pessoa no mundo a gostar dele, sendo por tradição e muito estudo um completo esnobe.