12:15Lei Roberto Carlos

Da coluna de Ancelmo Gois no jornal O Globo:

 

A família do poeta Paulo Leminski vetou a publicação da biografia “O bandido que sabia latim”, escrita pelo jornalista Toninho Vaz. A editora Nossa Cultura preparava a quarta edição quando recebeu uma carta alegando “enfoque depreciativo à imagem do biografado e familiares”.

Vaz levou um susto. “Não houve alteração no texto, que já teve três edições anteriores sem objeções”, diz. Ele cogita colocar a biografia na internet, de graça.

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3 ideias sobre “Lei Roberto Carlos

  1. Mais do mesmo

    E Alice Ruiz é destaque:
    http://veja.abril.com.br/blog/meus-livros/mercado/radicalmente-contra-censura-mulher-de-leminski-censura-biografia-do-escritor/
    “Eu sou radicalmente contra censura”, disse a escritora ao blog VEJA Meus Livros, em uma declaração para lá de contraditória, “mas interesses literários deveriam estar acima de interesses mercantis”. Alice e as filhas criticam a nova edição do livro pela inclusão de um parágrafo em que Toninho Vaz, o autor, narra o suicídio de Pedro, irmão de Paulo, a quem o poeta era bastante ligado.
    “O relato de um vizinho de meu cunhado sobre a morte dele não precisava estar ali”, disse Alice. “Além disso, acho que Paulo é apresentado como um insensível, um homem desrespeitoso. Ele não era assim. Isso é uma inverdade.” A escritora reconhece, porém, que o alcoolismo de Leminski, com quem ela teve um relacionamento de 20 anos, muitas vezes trazia complicações. “Sob o efeito da bebida, Paulo às vezes se alterava, sim, agia de forma grosseira.”

  2. Muito mais do mesmo

    Saber não basta, carece
    corromper, comprometer
    e ameaçar o que existe…
    (Paulo Leminski)

    http://semioticas1.blogspot.com.br/2013/02/poeta-leminski.html

    “Paulo Santos21 de fevereiro de 2013 08:54
    Preciso registrar um comentário: parabéns. Seu blog Semióticas é um espetáculo, cada página mais bonita e inteligente que a outra. Apresentei dissertação de mestrado na UFMG abordando a poética de Leminski e fiquei emocionado com sua página. Na mesma data foram publicadas duas outras matérias dignas de nota – na Folha e no Estado de São Paulo. Li as duas e depois visitei seu blog. Incrível: você apresentou o máximo no mínimo. O Leminski que você registrou aqui é verdadeiro, mais intenso. A comparação é inevitável, porque as matérias que vi nos jornalões não fugiram do lugar comum. Fiquei arrepiado com a citação ao Haroldo e aos poetas veteranos da Semana de Poesia de Vanguarda. Fiquei arrepiado com sua conclusão, situando Leminski nos tempos da internet e das redes sociais. E fiquei arrepiado com sua seleção de poemas e fotos. Deus lhe pague, José. Parabéns, parabéns!”

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