18:08Sobre finanças e desavenças

Do enviado especial:

 
A apresentação dos números da economia do Paraná nesta segunda-feira (30) pelo secretário da Fazenda, Luiz Carlos Hauly, na Assembleia Legislativa, foi seguida por um espetáculo estrambólico da bancada oposicionista.

O deputado Enio Verri (PT), que costuma usar um tom solene e pomposo, ironizou o fato de o governo ter levado tempo para regularizar sua situação com o Cauc (Serviço Auxiliar de Informações para Transferências Voluntárias, do Tesouro Nacional). A intervenção de Verri foi, no mínimo, uma demonstração de má memória, já que boa parte das pendências do Paraná vem do governo Requião, quando o próprio Verri era secretário do Planejamento.

Pior ainda foi o caso do deputado Professor Lemos (PT), que fez uma intervenção no seu costumeiro estilo hegeliano lento (tese, antitese e síntese), e se estendeu tanto que o tempo de cinco minutos estourou. Algo constrangido, disse que faria a pergunta “na réplica”. A pergunta era uma questão corporativa sobre aumentos dos eleitores do Professor. Lemos teve de ouvir em detalhes, da boca de Hauly, que, nenhum governo em tempo algum deu tantos aumentos aos servidores – e  em especial aos professores.

O gran-finale coube ao deputado Tadeu Veneri (PT), que fez uma intervenção agressiva, descortês e descabida, sobre contratações para a Defensoria. Ele subiu o tom e parece que os procuradores que estavam nas galerias gostaram. Veneri teve de ouvir uma resposta dura de Hauly pela grosseria cometida, e, de quebra, a metralhadora de Reinhold Stephanes, secretário Chefe da Casa Civil, sobre a perseguição do governo federal do PT ao Paraná, que cria dificuldades financeiras de toda ordem para o Estado, inclusive impede a contratação dos defensores.

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3 ideias sobre “Sobre finanças e desavenças

  1. adalberto

    Não foram os procuradores que gostaram das falas da bancada do PT.

    Foram os inúmeros agentes penitenciários e os sindicalistas pelegos que lotavam as galerias.

  2. Ladilasu C. Javinsky

    Parabéns ao Secretário Hauly pela prestação de contas na Assembléia. Sempre seguro, ele apresentou a realidade dos números do balanço demonstrando que, se dependesse do Paraná a situação estaria muito melhor. O problema é a queda nos repasses federais e a malvadeza da Casa Civil da presidência que faz de tudo para reter os empréstimos, um direito do Paraná que tem sido prorrogado dia após dia.

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