16:46Embargos aceitos

O ministro Celso de Mello, do STF, acaba de votar a favor dos embargos infringentes, ou seja, que 12 dos réus do processo do mensalão, condenados anteriormente, serão submetidos à continuidade de julgamento onde podem ter as penas diminuídas e, na maioria, se livrarem da cadeia.

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16 ideias sobre “Embargos aceitos

  1. lendro

    Acompanhei o pronunciamento do voto do Ministro, espero estar vivo e meus herdeiros também para podermos saber qual será o resultado desse julgamento.

  2. Conde Edmundo Dantas Y Superaguy

    Zé Beto, até compreendo essas notinhas postado por vc, pois a deserção de certos grupos em que frequentamos pode até nos causar a morte, mire-se no exemplo do Sr. Abib Miguel, só que esse não foi e nem é covarde.

  3. antonio carlos

    Mas o que é que o tal senhor Abib Miguel tem com o julgamento do Mensalão? Ele também quer se beneficiar dos hoje tão famosos embargos infringentes?

  4. Estanislau - O Livre Pensador na Terra dos Debochados

    Fez-se a JUSTIÇA, não o GOLPISMO da mídia manipuladora.

    Perdeu Merval Pereira, perdeu Reinaldo Azevedo e seus reinaldetes, perdeu Eliane Cantanhêde, perdeu Arnaldo Jabor, perdeu o PIG, Veja, Folha de São Paulo, Estadão, O Globo. Venceu a Justiça, venceu o Estado de Direito. Venceu o Brasil!
    Uma tonelada de lencinhos de papel serão distribuídos para Reinaldo Azevedo, Augusto Nunes, Merval Pereira, Ricardo Setti, Jabor, Catanhêde. Ministros Joaquim Barbosa, Fux, Gilmar Mendes, Marco A de Mello, que julgaram com o fígado, e não com justiça, e toda a oposição raivosa e virulenta. Juntos vão todos chorar na cama que é lugar quente. Prevaleceu a verdadeira Justiça, sem “chicanas barbosianas” , prevaleceu o direito justo, acadêmico do notório saber. Viva o Brasil, viva os homens e mulheres decente que julgaram com o notório saber, com dignidade, respeitando o direito de réus de plena defesa. Há juízes no Brasil, há Justiça no Brasil!
    Jussara Seixas

  5. leandro

    Dizem que THEMIS utiliza uma balança pelo equilíbrio e uma venda por representar a justiça não vendo aquilo que não se passa nos processos, chamados de autos. Mas, nunca imaginei que também fosse surda e o ultimo voto e hoje deu a representação de quase uma defesa e como diz o ZB EXPRESSIONANTE, pois nos votos anteriores o Ministro Celso de Mello veementemente em alto e bom tom afirmava naquela oportunidade que havia um dos maiores atos criminosos de uma quadrilha contra o povo brasileiro, foi essa minha interpretação à época e assim entendi. Hoje o mesmo Ministro desdisse tudo que anteriormente havia dito, com a abertura de novo julgamento. Não sei se isso vai ocorrer. Bem mas decisões judiciais não se discute se cumpre. Não é bem assim, nós temos que cumprir alguns não, para esses existe os tais infringentes, mesmo acatando a decisão judicial e ainda mais do Supremo me sinto no direito de reclamar o tabefe que levamos na cara. Para esses que sentiram o tapa na cara mostram o sentimento real, para outros e principalmente os envolvidos no processo, tapa algum fará efeito pois são verdadeiros caras de pau.

  6. juca

    Sem maiores comentários leiam o livro Código da Vida ” de Saulo Ramos e vejam o conceito dele sobre Xelso de Mello,

  7. SFU

    Tenho a leve impressão de que o culpado pelo voto de Celso de Mello, seja Saulo Ramos, embora já falecido, a partir de escrito situado no seu livro de memórias, sobre fato ocorrido entre ambos, e divulgado no último final de semana. Lê abaixo:
    ______________________________________________________
    “No seu livro de memórias, o jurista paulista Saulo Ramos conta na página 131 que foi o presidente José Sarney quem nomeou José Celso de Mello Filho para ministro do Supremo Tribunal Federal.Em “Código da Vida”, 467 páginas, editora Planeta, ele conta desta forma o episódio:

    – Na Consultoria (Saulo foi Consultor Geral da República no governo Sarney) eu contava com a colaboração do secretário-geral, o jovem promotor público de São Paulo, José Celso de Mello Filho, requisitado para prestar serviços à Presidência. Talento inegável. Eis que surgiu mais uma vaga no STF.Sarney já havia nomeado Carlos Madeira, Sepúlveda Pertence e Paulo Brossard. Indiquei Celso de Mello, mas o ministro Oscar Correia queria Carlos Velloso. Eu venci.

    Mais adiante, na página 169, Saulo Ramos conta que tão logo Sarney saiu da presidência, decidiu mudar o domicílio eleitoral para o Amapá e o caso foi parar no STF. A Corte estava naquele momento em recesso. Leia o que conta o ex-chefe do ministro Celso de Mello e seu padrinho político na indicação para o Supremo:

    O ministro Celso de Mello, meu ex-secretário na Consultoria Geral da República, me telefonou:

    – O processo do presidente será distribuído amanhã. Em Brasília só estamos eu e o marco Aurélio, primo de Collor. Não sei como ele votará.

    Celso de Mello concordou com a tese de que era indiscutível a matéria de fato, isto é, a transferência do domicílio eleitoral no prazo da lei. Até porque não se pode confundir domicílio civil e domicílio eleitoral.

    O caso foi distribuído para Marco Aurélio, que liminarmente beneficiou Sarney. No livro, o desfecho é contado deste modo:

    Veio o dia do julgamento do mérito pelo plenário, Sarney ganhou, mas o último a votar foi o ministro Celso de Mello, que votou pela cassação da candidatura do Sarney.

    De qualquer modo, Celso de Mello foi voto vencido, mas Saulo Ramos demonstrou perplexidade:

    – Ele não teve sequer a gentileza, ou habilidade, de dar-se por impedido. Votou contra o presidente que o nomeara, depois de ter demonstrado grande preocupação com a hipótese de Marco Aurélio ser o relator.

    A partir daqui, vai o que consta da página 170:

    – Apressou-se ele mesmo a me telefonar, explicando:

    – Doutor Saul, o senhor deve ter estranhado o meu voto.

    – Claro ! O que deu em você ?

    – É que a Folha de S. Paulo, na véspera da votação, noticiou que o presidente tinha os votos dos ministros e enumerou vários nomes, inclusive o meu. Quando chegou a minha vez, notei que ele já tinha vencido e votei para desmentir a Folha de S. Paulo. Mas fique tranquilo, poque se meu voto fosse decisivo, eu teria votado a favor do presidente.

    – Espere um pouco,. Deixe-me ver se compreendi bem. Você votou contra o Sarney porque a Folha noticiou que você votaria a favor ?

    – Sim.

    – E se o Sarney já não houvesse ganhado, quando chegou a sua vez de votar, você, nesse caso, votaria a favor dele ?

    – Exatamente. O senhor entendeu ?

    – Entendi. Entendi que você é um juiz de merda !

    Bati o telefone e nunca mais falei com ele.”
    ______________________________________________________________________________
    Penso que o Celso fosse votar contra a adoção dos embargos infringentes, mas, ao ser divulgado o fato do livro, deva ter decidido por corrigir suas postura fraca e distorcida histórica, e mostrar que, finalmente, sabe tomar posição. Eis, então, o resultado!

  8. Francisco

    O nobre ministro disse que não pode ceder a pressão popular, mas pode ceder a pressão do governo e dos réus.
    Quanto ao bibinho continua livre leve e solto e com a mesma cara debochada.
    A corda vai sendo tencionada um dia ela arrebenta.

  9. Renato Glotër

    Será que entendi direito? Estão ameaçando de morte o Zé Beto? Quem é esse “Conde?”

  10. Guilherme o Tell

    Renato e outros, quando vc pertence a um grupo doutrinário seja de direita/esquerda/maçon/OpusDei… e deserta desse grupo, conforme a doutrina aplicada pode lhe causar a morte, p.ex. ainda temos no mundo exercitos que a deserção leva a morte; Jim Jones; Inquisição; fundamentalista…ZB deve pertencer a algum grupo ideologico doutrinário, sei lá….O Conde usou de metaforas.

  11. juca

    Puxa! Que pensador esse Guilherme, de agora em diante deve ser conhecido como Guilherme o TAL. Só não erre a maçã, pois a flexa pode se tornar um bumerangue e ai…

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