17:07Ídolos eternos

Ídolos não morrem. Não precisamos ver jogar para admirar e reverenciar. Recebemos o aval de quem entende, a torcida, que passa para frente, para as gerações futuras até não se sabe quando, o que viram das arquibancadas, a arte que os encantou. Fedato faz parte deste grupo seleto que tem, do outro lado, no adversário, Jackson Nascimento, que a esta hora deve estar chorando a despedida daquele que enfrentou nos gramados. Fedato, nas vezes em que o encontrei para entrevistas, seja na loja de materiais esportivos que levava seu nome, ou ao telefone, ou no lançamento do livro que conta sua história, escrita por um guri que começou a carreira no escritório da Editora Abril (O Estampilha Rubra – de Paulo Krauss), sempre foi grande na dimensão dos que são humildes porque felizes com o dom que Deus lhes deu de saber jogar e encantar multidões. Ao procurar a foto abaixo vi o grande Aroldo Fedato como jogador e, depois, sendo reverenciado por dois outro heróis que estão aí e nos encantam. Um, que não joga mais, mas é ídolo, o meu amigo Dirceu Krueger. Outro, que joga demais e, repito sempre, é o maior craque revelado no Paraná desde que aqui cheguei há 35 anos – Alex. Fedato não foi. Apenas partiu. Nós que o conhecemos só temos que agradecer, mesmo não vendo ele jogar.

Compartilhe

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.