16:02Um partido para ser vice

Do Goela de Ouro

 

A informação vem de dentro da Fiep. O presidente Edson Campagnolo procura um partido para se viabilizar como vice de Gleisi Hoffmann na eleição para o governo do Paraná no ano que vem.

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4 ideias sobre “Um partido para ser vice

  1. Justo Verissimo

    Deu no site da VEJA:

    PT tenta abafar caso Gaievski para preservar candidatura de Gleisi no PR

    Episódio, no entanto, gera desconforto em políticos do estado e soma-se aos demais problemas enfrentados pela ministra para chegar ao Palácio do Iguaçu

    Marcela Mattos e Gabriel Castro, de Brasília

    Gaievski nega as acusações e se diz vítima de perseguição política (Reprodução/Facebook)

    Desde a denúncia contra o ex-assessor especial da Casa Civil Eduardo Gaievski por abuso sexual de menores, o PT tem adotado o silêncio como estratégia para abafar o caso. O objetivo é evitar que o alarde sobre o episódio afunde as pretensões eleitorais da ministra Gleisi Hoffmann ao governo do Paraná.

    Um dia após VEJA ter revelado que Gaievski era investigado pela Justiça de Realeza, cidade no interior paranaense onde foi prefeito, a Casa Civil afastou o assessor até a conclusão das investigações sobre as circunstâncias e a veracidade das denúncias. No último sábado, após o ex-prefeito ter sido preso por estupro de vulnerável, Gleisi emitiu um comunicado oficial pelo qual tentou se distanciar da figura do assessor nomeado por ela. “Jamais compactuei ou compactuarei com crimes, ignorando-os ou acobertando-os”, disse ela.

    Ao site de VEJA, antes de ser preso, Gaievski negou as acusações de oferecer dinheiro a meninas pobres em troca de sexo e afirmou ser vítima de perseguição política promovida por adversários.

    Na contramão da estratégia dos demais ministros-candidatos, que têm aproveitado agendas com a presidente para estar presentes nos estados que aspiram ao governo, a ministra da Casa Civil não voltou ao Paraná desde que a denúncia tornou-se pública. Na cúpula do PT paranaense, a orientação é pregar o discurso de que o caso já é página virada. “A imagem [de Gaievski] não está vinculada ao partido. O que ele fez está apenas vinculado à pessoa dele. Ele era filiado e cometeu um crime. Nós o afastamos, não há o que fazer”, afirmou o presidente estadual da legenda, Ênio Verri. “Não temos mais o que falar sobre isso.”

    O silêncio do PT, porém, não será capaz de sanar o impacto do caso no Paraná, na avaliação de políticos locais. O deputado federal Fernando Francischini (PSDB-PR) resume como o caso chegou ao estado de Gleisi: “Foi um tsunami aqui no Paraná. O Gaievski era um dos principais assessores da ministra. Ele cuidava de todos os prefeitos. Uma eleição de governador é feita em cima de prefeito”, conta.

    “A marca desta figura trouxe uma grande dificuldade para a candidatura dela”, analisa o líder do PPS na Câmara, Rubens Bueno (PR). “Claro que Gleisi não tem culpa, mas a complexidade da vida dupla deste assessor e a conjuntura, que impõe muita cobrança aos políticos, são apenas dois dos muitos componentes que podem trazer prejuízos à imagem da candidata”, completa.

    O episódio deve colocar a ministra da Casa Civil no alvo dos protestos marcados para o 7 de setembro no Paraná. Apesar de considerar o caso “mais policial do que qualquer outra coisa”, o deputado estadual petista Tadeu Veneri, admite que o governo falhou ao observar apenas o lado profissional de Gaievski em sua nomeação para assessor da Casa Civil. “É uma situação grave, ninguém pode negar que houve uma falha de estrutura. As análises de contratação do assessor da Casa Civil foram feitas de forma superficial. Não tomaram cuidado de avaliar além do currículo de Gaievski”, diz.

    Pessoas que conhecem o município de Realeza e que acompanharam a trajetória de ex-assessor especial afirmam que sua fama e seu histórico controverso eram notórios na cidade. Mas, como o petista era um prefeito respeitado e considerado bom administrador, o assunto acabou sendo ignorado e visto como uma questão pessoal.

    Considerado como uma pessoa ambiciosa, Gaievski almejava chegar a deputado estadual e se aproximou do Planalto visando dar essa guindada em sua carreira política. “Várias pessoas com história dentro do partido alertaram sobre sua figura, sua personalidade e suas atitudes abusivas e temerárias. Para nós, do Partido dos Trabalhadores, é triste. É lamentável”, manifestou-se, em nota pública, o deputado federal Assis do Couto. O parlamentar, um dos poucos petistas a contestar o episódio, afirmou que o PT devia pedir desculpas à sociedade.

    Obstáculos – O caso Gaievski soma-se aos demais obstáculos enfrentados por Gleisi para chegar ao Palácio do Iguaçu. O senador Alvaro Dias (PSDB-PR) lembra que, independentemente do impacto do episódio sobre a campanha da ministra, a pré-candidatura da petista deve enfrentar dificuldades por causa da resistência a candidatos do PT no Paraná. “O PT nunca venceu uma eleição majoritária no estado. A estrutura do partido aqui é pequena”, diz ele. Até agora, a ministra tem aparecido nas pesquisas ora em terceiro, ora em quarto lugar.

    Gleisi também terá problemas para compor seu palanque: o governador Beto Richa (PSDB) costurou uma ampla base de apoio nos últimos anos – em alguns casos, à custa de divergências com integrantes do próprio partido. Agora, ele deve colher os frutos de sua estratégia: PSB, PPS, PP, DEM e PSC, além de legendas menores, tendem a caminhar com o governador.

    A petista, por sua vez, tem aliança garantida apenas com o PDT, do prefeito curitibano Gustavo Fruet. O PV também é potencial parceiro. Mas o principal aliado no plano nacional, o PMDB, ainda não se definiu: os deputados estaduais são próximos ao tucano Beto Richa, enquanto o senador Roberto Requião sonha em disputar o cargo de governador.

  2. leandro

    Quem diria que um dia veríamos o PT aliado aos empresários descaradamente
    e. Sim digo isso, porque sempre foram aliados, principalmente após conquistarem o poder. Como dizia um ex-Presidente: “.. nunca nesse pais os empresários e banqueiros ganharam tanto como no nosso governo…”É verdade , agora quem paga a conta é o povão que acredita no papo dos políticos em geral, mas, do PT principalmente, pois a proposta deles sempre foi divergente da prática. Também é verdade aquele ditado popular que diz: ” O poder embriaga” EW como embriaga, as vezes literalmente embriaga. A notícia publicada de que o Presidente da FIEP quer um partido para se aliar ao PT e candidatar-se a Vice Governador juntamente com a ministra da Casa Civil do PT. O pior de tudo é que a sociedade iludida com as promessas, com os vele isso e aquilo ficam reféns desses programa e para o Governo manter esse controle é o mais adequado no período eleitoral, ao passo que não criaram nenhum programa sustentável de maneira a dar renda a população e não deixa-la refém dos bolsa família, vale isso, vale vovó e tudo isso vale votos.

  3. Adilson C. Lippi

    Sem a menor chance disso acontecer!!!!
    A senadora não vai ter um novo “Gaievski” na sua trajetória política.

  4. antonio carlos

    Coitada da ministra, com aliados como estes que se dizem amigos dela, está muito mal servida. Cruz credo ministra. E já foi consultar o Chique Jeitoso? Ainda não? Então está perdendo tempo.

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