8:21Contorcionismo e demolição

O editorial da revista Veja desta semana é um exercício de contorcionismo que mereceria um prêmio do livro dos recordes. Tudo para tentar desviar as labaredas das denúncias sobre formação de cartel e desvio de dinheiro das licitações dos trens do metrô e da CPTM dos governos do PSDB de São Paulo que aconteceram desde os tempos de Mario Covas, passando por José Serra e Geraldo Alckmin. A reportagem da revista joga o foco na mutretagem mundial das empresas multinacionais e coloca o benefício da dúvida aos comandantes dos governos tucanos. Nunca fez isso com os mensaleiros do governo petista, pelo contrário. Espancou até quando imaginou ver sombra. Como se sabe, não há mocinhos nessas histórias. O interessante é que a CartaCapital, que é do outro lado, explorou pouco o assunto que descarrilou na semana passada. Mas o grande contraponto para a postura a revista da Editoral Abril é a demolição que seu ex-diretor, Mario Sergio Conti, faz do livro “Dirceu – A Biografia”, do jornalista Otávio Cabral, uma das estrelas da Veja, na revista piauí. O título diz tudo: “Chutes para todo lado”. A conferir.

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Uma ideia sobre “Contorcionismo e demolição

  1. leandro

    Na realidade é tudo uma podridão só. Um lado puxa a sardinha para a sua brasa, outro empurra o pepino para cima do adversário. A revista passa batido a questão do Metrô em São Paulo, como também não falou tudo sobre a Petrobrás que saiu na Revista Época. O mais interessante de tudo isso é que as coisas são ditas, investigadas expostas à opinião pública somente em períodos eleitorais ou pré eleições, como foi o caso do mensalão, como está sendo o Metrô, como aqui no Paraná acontece a CPI dos pedágios e denuncias e mais denuncias sobre tudo, viagens, almoços, diárias. O pior de toda essa distorção no usso do dinheiro publico, ou não é bem assim tudo, ou não se prova como os mdenunciantes querem e aí ficam requentando as notícias ao tempo todo ou o buraco é muito maior. Diante de tudo isso o que chama atenção é que mesmo com as notícias em grande veículos de comunicações , parece que nada adianta , pois, o povo continua votando nos mesmos e não aparece ninguém novo que demonstre confiança, porque ideias e programas e projetos são sempre os mesmos, tanto faz a ideologia dos partidos, o que eles não tem nada , tem sim a ideologia do “venha a nós”. Com tudo isso é muito puoco de “GRANA” para contentar tantos partidos chamados aliados e assim precisa criar meios para tal, como por exemplo 34 Ministérios, obras e mais obras, programas, serviços etc… etc.A luz que ainda está muito apagada no final do túnel parece ser as redes sociais que tem poder de movimentação rápida, mas ainda não firmou uma credibilidade na opinião pública para a conscientização na hora do voto.

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