A Siemens abriu a caixa preta das licitações para construção, manutenção de linhas e compra de trens paras os metrôs de São Paulo e Brasília. Ela mesma fazia parte do cartel junto com a francesa Alstom, a canadense Bombardier, a espanhola CAF e a japonesa Mitsui. Isso é tão novidade como a espionagem dos EUA aqui e no mundo todo. Para que a ninguenzada saiba do que acontece de forma “normal” nos bastidores deste mundo onde a grana que paga a conta é a nossa, é preciso que haja briga entre as quadrilhas que tomam conta das grandes empreitadas com o dinheiro público ou alguém que não tenha recebido sua parte no rouba resolva abrir o bico. Nota-se que um caso como esse surge como um grão de areia numa praia quilométrica de licitações.