Do analista do Planalto Central:
A ministra Gleisi Hoffmann criou mais uma área de atrito com o PMDB, aliado preferencial do governo federal e com quem a própria Gleisi sonha fazer uma aliança informal em 2014, para disputar o governo do Paraná. Segundo a Folha de S. Paulo, durante uma tensa reunião no Palácio do Planalto “na qual o próprio PT de Dilma Rousseff criticou a articulação política do governo [conduzida por Gleisi] e pediu mudanças para evitar danos à campanha à reeleição da presidente em 2014”. Para se defender das críticas, Gleisi, segundo a Folha, atacou a aliança com o PMDB:
“A discussão esquentou quando o assunto chegou ao PMDB, foco das recentes dores de cabeça do Planalto.
Sobre o partido, a ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, afirmou que a relação com a sigla não é “programática”, mas que o governo não vai repetir um tipo de convivência partidária que, nas suas palavras, custou caro ao PT no passado. E continuou, de acordo com alguns dos participantes: “Se a gente tivesse escolhido o PSB…”
A frase foi rebatida por Falcão e pelo ministro Aloizio Mercadante (Educação). “O PMDB é estratégico” à coalizão e não se pode dizer que o PSB seja um partido programático, pois faz alianças ecumênicas Brasil afora. Em São Paulo, por exemplo, é parceiro do PSDB.”
O Brasil não possui partidos políticos, essa agremiações de pessoas são aglomerados à busca do poder, local, regional e nacional, nada mais, nada menos. Programa? Idéias? Projetos? Nada apenas o poder em si ! Partidos buscam dinheiros… para as campanhas, para o fausto e os prazeres individuais e não coletivos.
A nossa ministra loirinha está se apressando, pondo até o carro na frente dos bois. Para bater o Beto não é preciso muito, ele está se suicidando. Mas a pressa da ministra vai custar muito caro, até lá talvez o Beto passe a pensar só um pouquinho, e o que a ministra tinha por certo, vira duvidoso.