No lado de Luciano Ducci no buraco do metrô, a avaliação feita na situação atual se resume nos seguintes pontos:

– Quando Luciano ele advertiu que Gustavo Fruet estava caminhando para perder R$ 1 bilhão a fundo perdido do governo federal e, de quebra, enterrar em cova rasa o sonho do metrô curitibano, mexeu num vespeiro e provocou reações ensandecidas da prefeitura.

– Se sentiu pessoalmente atacado, e, na sequência, desencavou-se um relatório do TCE, de 2011, que aponta falhas no projeto herdado por Fruet. Os ataques pessoais não respondem a questão levantada pelo ex-prefeito de que, por algum motivo, existe uma decisão política de não construir o metrô em Curitiba.

–  Sobre o relatório do TCE, a avaliação é a de que seja normal se encontrar inconsistências em projetos e a de que se houvesse vontade política de construir o metrô essas falhas poderiam ter sido corrigidas. Pelas declarações dos auxiliares do prefeito, o ex-prefeito e seu grupo acham evidente que nenhum movimento nesse sentido foi realizado.

–  O resumo da ópera, segundo Ducci e sua tropa, é que faltam menos de 90 dias para o prazo fatal para o R$ 1 bilhão de dinheiro federal ir para o espaço e o sonho do metrô descer para o ralo e o fato é que Fruet perdeu cinco meses com lamúrias e crises existenciais, sem mexer uma palha para definir a questão do metrô.