Da coluna do jornalista Aroldo Murá, no ICnews
Assembleia garante nova forma de ser deputado
Toninho Wandseer é deputado estadual, eleito pelo PT. É político tarimbado. Mas está inaugurando uma nova forma de ser parlamentar na ativa, mas sendo um ausente: desde dezembro vem conseguindo sucessivas licenças para tratamento de saúde. Sempre por 30 dias, licença que vai renovando por mais 30 dias.
Não se discute o direito de ele tratar-se, muito menos se discute que esteja doente. Na verdade, foi operado em dezembro, passou maus bocados, para preocupação de seus muitos amigos e eleitores. No fundo é boa gente, dizem quase todos.
O que se discute é essa exceção e nova forma de ser legislador: Toninho mantém, com todos os direitos e benefícios o cargo, o mandato, como se estivesse em plena atividade participando de plenário e comissões. Mas não está.
Surpreendentemente, consegue assim manter ‘in totum’ seu gabinete, com estrutura, verbas e funcionários, e todo o aparato administrativo. E a remuneração, é claro.
Isso está certo?
Não, não está. Especialmente levando em conta os novos tempos de moralização do legislativo, tão apregoados pelo atual presidente (afinal, não era com o deputado Nelson Justus que as coisas iam erradas?)
Acontece que na hora que seguir as determinações legais aplicáveis em seu caso, o deputado, ex-prefeito de Fazenda Rio Grande, terá de dar espaço a um suplente. É o que manda a lei, é o que deve fazer a Assembleia. Mas o jeitinho foi encontrado: vai-se cozinhando o galo, Toninho, oficialmente, continua deputado pleno, embora sumido da ALEP.
Enquanto isso, ele vai esperando – dizem amigos e adversários – que uma futura decisão de tribunais superiores determine, de vez, a vacância da prefeitura de Fazenda Rio Grande, cujo prefeito foi cassado em primeira instância.
Toninho é homem paciente e sabe se precatar: com a eventual consumação da cassação do prefeito – que seria uma ‘morte anunciada’ – ele deixará a Assembleia, correndo, lépido, em busca de mandato para chefiar a Fazenda Rio Grande. Tem grandes chances de voltar a ser prefeito. Sem ter nada perdido, graças à complacência e a ajudinha de muitos amigos e colegas da Mesa da Assembleia.
E com o silêncio complacente de seus colegas, de quem está distante desde dezembro de 2012.
O Regimento da Assembleia diz que o suplente deve ser convocado quando o afastamento for superior a 120 dias. Como diz o texto, o deputado petista saiu em dezembro….ou seja, hoje seria pouco mais de 90 dias de afastamento.
Presidente e Comissão Executiva nada podem fazer, a não ser que solicitem alterações no Regimento. Agora, se o prazo ultrapassar os 120, como deve acontecer já que um novo pedido de licença foi apresentado, aí sim, serápreciso fazer algo.
*-NO FUNDO É BOA GENTE!!!!
Acompanho a política de Fazenda Rio Grande há 20 anos; já vi passar 05 prefeitos e 65 vereadores;
*-Nunca vi na história do Paraná um homem aprender tão rapidamente como se faz política “a moda brasileira”.
*-A doença vaso-cerebral foi grave, isso não se pode duvidar!!
O que os admiradores e eleitores reclamam é que o homem centraliza demais as decisões!! Outra cousa que vem ocorrendo é o desprezo pela “prata da casa” colaboradores da mídia, e antigos compnheiros!
*-AGORA SE ELE ESTÁ QUATRO MESES RECEBENDO E COM A ESTRUTURA DE GABINETE FUNCIONANDO…FALHA DA ALEP.
No fundo…no fundo..no fundo é gente boa!!!!GRATO
Aroldo Murá dá um exemplo de desinformação típica do jornalista preguiçoso. Quer opinar sobre tudo, sem antes dar uma mínima conferida no assunto. Amém, professor Aroldo.
AROLDO MURÁ & DESINFORMAÇÃO!
*-O prazo da licença é de 120 dias na ALEP;
*-O Prefeito cassado da FRG já foi cassado na segunda instãncia e está com Liminar vencendo lá em Brasília( TSE) ;
*-O Nobre Deputado em questão não tem interesse em se candidatar a prefeito e nem colocar o seu filho; o grupo estrategicamente está aguardando os acontecimentos. O melhor conselheiro é o tempo. GRATO
E ainda o deputado Toninho é o queridinho do casal ministerial, Paulo bernardo e gleisi… Vergonha! Não sei o que justifica este carinho todo por um deputado ausente e inexpressivo e que não tem a cara do PT. Deve ter coisa bem mais importante na história! Lias este PT não é mais o memória, o vale tudo etária virando a regra!