7:13O retorno

No sábado passado o senador Roberto Requião caiu na real ao perder a disputa pela presidência do diretório estadual do PMDB para o grupo de deputados aliado ao governador Beto Richa (PSDB). Ontem ele voltou ao seu “normal” e, na mesma pancada, travestida de moralidade e preocupação com o destino do Estado, deu o troco não só no atual ocupante do Palácio Iguaçu, como também na ministra Gleisi Hoffmann que anunciou o aval dela e da presidente Dilma Rousseff para a contratação do empréstimo do Bird. Requião é candidato ao governo do Estado em 2014 e vai ter como adversários Gleisi e Dilma. Entra como franco atirador, mesmo porque não tem nada a perder já que seu mandato no Senado vai até 2018. Seu estilo truculento de ser não vai mudar – só tende a piorar. Anos atrás, no governo Lerner, ele adotou a mesma tática e barrou um financiamento de R$ 500 milhões durante anos. Alegou ontem que não sabe onde o dinheiro será aplicado. Lorota para a torcida. Ele sabe que financiamento internacional só sai com a apresentação de projetos – e a presidente não autorizaria o empréstimo no escuro. Requião jogou para a torcida, mesmo sabendo que isso pode prejudicá-la.

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Uma ideia sobre “O retorno

  1. antonio carlos

    O senador não podia agir de forma diferente, é da natureza dele, é medíocre e rancoroso, não consegue aceitar o sucesso alheio, a inveja o impede disto. Mas se os paranaenses não perderem a memória até 2014, ele recebe a resposta nas urna, se é que o partido terá coragem se de submeter a outro vexame nas urnas. Derrotas acachapantes não fazem bem a ninguém, muito menos ao pessoal do velho de guerra, acostumado aos gabinetes. ACarlos

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