O governo do Paraná pretende iniciar campanha para a revisão da divisão do mar territorial do Paraná. “Cometeram uma injustiça com o Paraná, que está sendo lesado há duas décadas por um erro na marcação dos limites do nosso mar”, informa o secretário da Fazenda Luis Carlos Hauly. O assunto foi levantado depois do veto da presidente Dilma Rousseff à divisão dos royalties do petróleo para todos os estados da União. Se for refeita a divisão marítima, o Estado pega uma beirada de campo petrolífero.
Isso é uma vergonha.
O Paraná tem história em perder causas no STF e pleitos da União, se tornou uma forte tradição, se consolidou.
Começou que o Estado surgiu da perda de SP da revolução federalista.
Na Guerra do Contestado em que encostávamos em São Pedro do Rio Grande, hoje Rio Grande do Sul.
A questão do nosso litoral e sua diminuta expressão atlântica, constatada por SC com estudos da UFSC.
Depois o ICMS da distribuição de energia elétrica de Itaipú.
Mais recentemente a diminuição e as perdas dos recursos da União do nosso estado que é o que mais arrecada na agricultura.
Nem lembremos dos recursos para infraestrutura, aí é covardia.
ACORDA PARANÁ. Chega de largar os betes!!!!!!
Também! Com a representatividade (?) que temos em Brasília, é só derrotas mesmo.
Há um projeto de lei do Gustavo Fruet que tramita na Câmara Federal, de número 7472 (o ano não lembro, mas acho que é 97), que pretende rediscutir os limites do mar territorial brasileiro. Creio que o Movimento Pró Paraná tenha dado algum apoio e SÓ! Nenhum político ou grupo de políticos o ajudou nessa luta. Quem sabe agora isso possa ser motivo de união das nossas forças políticas e que consigamos um pouco mais de recursos do pré-sal.
SM.
A causa pode até ser mais antiga, mas o primeiro governador a reivindicar a medida foi Álvaro Dias, embora já no final do mandato. O governador Roberto Requião, que o sucedeu, foi convidado pela Petrobras para visitar uma plataforma marítima localizada ao largo de Navegantes (SC) — uma cortesia da megaempresa. Na condição de assessor de imprensa do governador fui cobrir a visita. E, numa conversa informal com um geólogo da Petrobras, ouvi o seguinte comentário: “O pleito pode até ser justo, mas a Petrobras jamais tomará a iniciativa de rever a marcação do mar territorial”. Até agora nadica de nada…
Causa aontiga é com o Hauly mesmo.