Do deputado federal e ex-ministro da Agricultura Reinhold Stephanes (PSD) durante a audiência pública realizada pela Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural para discutir o impacto econômico que a ampliação da Ferrovia Norte-Sul poderá provocar na Região Sul do país.
– Mais que a ampliação da Ferrovia Norte-Sul, o Paraná precisa da revitalização do trecho da ferrovia Ferroeste entre Guarapuava e o Porto de Paranaguá. O porto é responsável pela saída da maior parte da produção de grãos do país, bem como pela entrada de pelo menos 70% dos fertilizantes utilizados para o plantio e precisa ter sua importância valorizada, melhorando sua infraestrutura e logística.
– Nenhuma das soluções discutidas até o momento aborda uma das questões mais básicas no caso do estado do Paraná que é a interligação das cidades do interior ao Porto de Paranaguá. Trata-se de um assunto vital que por enquanto está totalmente fora da pauta.
– O custo do transporte brasileiro é três vezes maior que o de países como os Estados Unidos ou Argentina, o que gera problemas sérios de competitividade. A situação só não é pior porque o mercado mundial está extremamente aquecido e acaba por favorecer a exportação.
– É preciso raciocinar já considerando quais serão as características que precisarão ser contempladas daqui a 15, 20 anos. Isso se justifica em função da capacidade produtiva brasileira, que deve dobrar em 20 anos, e do fato de que qualquer projeto que começa a ser discutido agora demora dez anos para ser viabilizado até serem concluídos os estudos de viabilidade técnica e econômica, bem como da aquisição de todas as licenças ambientais necessárias.
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O que falta é culhão ! Conhecemos todos os repetidos argumentos, fatos e necessidades sobre o assunto. Mas, enquanto reinar no poder a grande confraria nordestina, mineira e paulista o resto ó…
Olha a Régis Bitencourt – BR 116 entre SP e o Sul verdadeiro gargalo, há décadas.
O que FHC fez com a privatização ferroviária? Prejudicou o Sul e em particular o Pr. Essa ALL que já foi Atlântico Sul, basta ver o estado de conservação de seus implementos – locomotivas e vagões, caso de polícia. E sem entrar no sentimentalismo do conservacionismo patrimonial que herdou e não dá manutenção.
Este é o país que vai prá frente. Lembram ???
Como diz o Domenico Demasi, sem educação nosso povo aderiu o consumismo, aonde apenas o que é caro é bom e tem valor, isso nos sinaliza uma quebradeira igual ou maior que os EUA e a Europa.
Aqui o “pobre” está gastando mais que o “rico”.
Sthepanes, estes discursos são maravilhosos, mas Vc sabe e conhece os “meandros”, seja claro, basta dessa hipocrisia, dê nome aos “bois”.
Daqui a 15 ou 20 anos só o IBGE e o INSS entendem que estaremos por aqui. Mas, nossos filho e netos com certeza estarão discutindo ainda o mesmo assunto!
Sugiro ao nobre deputado que mande para o casal ministerial e aquele ministro pé vermelho este pronunciamento, eles estão masi perto da presidente do que o ministro. Faça isto ex-ministro, nós agradecemos. ACarlos