Da Band:
Ex-goleiro Félix morre aos 75 anos
Ex-jogador morreu nesta sexta-feira em São Paulo, em decorrência de uma enfizema e a várias paradas cardiorrespiratórias
O ex-goleiro Félix morreu nesta sexta-feira, às 7h, em decorrência de uma enfizema e várias paradas cardiorrespiratórias, de acordo com Milton Neves, ao programa “Jornal Gente”, da Rádio Bandeirantes. Ele estava internado no Hospital Vittoria, no Jardim Anália Franco, na zona leste, em São Paulo, e tinha 75 anos.
Os principais títulos foram: Carioca e Taça Guanabara, em 1969, cinco estaduais (1969, 71, 73, 75 e 76), Taça de Prata pelo Fluminense, em 1970, e pela Seleção Brasileira, o bi-campeonato da Copa Rio Branco, em 1967/68, e o tricampeonato mundial no México, em 1970 junto com Pelé, Tostão, Clodoaldo, Gerson e Rivellino.
Félix começou a carreira no Nacional, da capital, passou pelas divisões de base do Juventus, da Mooca, de 1951 a 1954, e pela Portuguesa entre 1955 e 1968, e Fluminense, entre 1968 e 1977.
O ex-goleiro vivia em São Paulo e coordenou uma escolinha de futebol comunitário, voltada às crianças carentes. Ele também procurou passar toda a sua experiência em palestras para empresas e faculdades.
Em 2007, trabalhou como diretor técnico da Inter de Limeira, que disputou a Série A2 do Campeonato Paulista.
Falavam por ocasião da convocação que não era o melhor, etc. Num jogo aqui no Durival de Brito – Atlético x Fluminense – estava atrás do gol dos fundos, quando Madureira (na época jogando no Furacão) driblou na entrada na área e mandou a bola no ângulo direito de Felix. Já pulavamos para festejar quando Felix surgiu num voo sensacional e com a ponta dos dedos tirou a bola a escanteio. Os flashs explodiram. As dúvidas se foram. Felix foi nosso grande campeão no México pegando bolas decisivas, principalmente no jogo contra a Inglaterra.