Da assessoria de imprensa do PPS:
CPI:Ao rebater Collor, Rubens disse que tem medo dos que atacam a imprensa e o MP
Líder do PPS também condenou base do governo por adiar convocações de Fernando Cavendish, dono da Delta, e de Luiz Antônio Pagot, ex-diretor do Dnit
O líder do PPS na Câmara, deputado federal Rubens Bueno (PR), fez, nesta quinta-feira, durante sessão da CPI mista do Cachoeira, um pronunciamento firme em defesa da liberdade de imprensa e da autonomia do Ministério Público. O parlamentar disse que tem “medo” daqueles que tramam contra as instituições. “Quero aqui confessar a esse plenário (CPI) que tenho medo, muito medo, daqueles que atentam contra a independência do Ministério Público, daqueles que atentam contra a liberdade de imprensa”, afirmou.
Minutos antes, o senador e ex-presidente da República, Fernando Collor (PTB-AL), tinha repetido o discurso recorrente contra o Procurador-Geral da República, Roberto Gurgel, e a revista “Veja”.
Rubens Bueno disse que o estado de direito sempre é ameaçado quando a imprensa é atacada. “Investir contra a liberdade de imprensa é ir contra a democracia e a sociedade”, enfatizou.
Cavendish e Pagot
Sempre usando a palavra medo, Bueno revelou que também temia aqueles que colocam o Parlamento brasileiro sob o controle do Poder Executivo. Aí ele se referia à votação em massa da tropa de choque governista que fez com que a CPI adiasse a convocação de Luiz Antônio Pagot, ex-diretor do Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes), e Fernando Cavendish, dono da construtora Delta. A empreiteira, que até pouco tempo era a principal contratada pelo governo federal para as obras do PAC, está envolvida “até o pescoço com” com a quadrilha de Carlinhos Cachoeira .
“Tenho medo dessa subalternidade. Precisamos usar nossa prerrogativa constitucional para investigar tudo e todos. Temos que cumprir esse papel. Hoje, esta Casa está em dívida com sociedade. Vamos lutar contra isso”, conclamou o líder do PPS.
A proposta de adiamento da convocação foi feita pelo relator da comissão, deputado Odair Cunha (PT-MG). Ele argumentou que os dados da Delta ainda não foram analisados e que, portanto, não há elementos para a convocação de Cavendish. Quanto a Pagot, o objetivo de Cunha está mais do que claro: o ex-diretor do Dnit é nitroglicerina pura contra o governo e já revelou o uso do Dnit para captar recursos para a campanha da presidente Dilma Rousseff.
“Não querem que ele venha aqui porque estão com medo que ele abra a boca, revele as negociatas do governo com a Delta, a construtora das obras do PAC. Pelo visto, a coisa é mais grave do que se imagina”, criticou Rubens Bueno.
Este é mais um discurso hipócrita do “limpinho”. Temos que criticar e questionar imprensa e seus integrantes, o MP e seus integrantes. Não há ninguém, nem instituição que não possa ser questionada ou mesmo atacada. Ora, Sr Rubens Limpinho Bueno, o seu passado não é tão ilibado como agora quer fazer-nos crer. O Sr. Demóstenes não era o paradigma da honestidade no legislativo ? Bastou não a imprensa, mas a Polícia Federal investigar que não sobrou nenhum discurso alinhado com suas atitudes. A partir de 1988 com tanta democracia discursada, a corrupção tomou conta de tudo e de quase todos. E com os créditos facilitados, os carros para todos estabeleceu-se no senso comum a tolerância para corruptores e beneficiados. Que imprensa ou mídia sobrevive sem R$ e aí não importa a origem. Deixa o Collor questionar sim o Policarpo da Veja e Jô Gurgel Procurador. Você garante que os dois são os ícones da honestidade da imprensa e do MP ? Vc Limpinho já encheu o saco. Infelizmente ainda existem e sobrevivem os ignorantes que seguem te dando mandatos e sustentação em um Partido (esconderijo/abrigo/).