O jornalista Rogério Galindo informa na coluna Caixa Zero publicada na edição de hoje da Gazeta do Povo (ver link abaixo) que o Tribunal de Justiça do Paraná licita hoje a empresa que vai fornecer os motoristas para dirigir os 90 carros recentemente comprados para os desembargadores. Os veículos custaram R$ 4,5 milhões e a despesa anual com os motoristas poderá chegar a R$ 2,7 milhões. Miguel Kfouri, presidente do TJ, defendeu os gastos dessa maneira, segundo o publicado: “Tem que ver o montante do orçamento do tribunal, que é de R$ 1,2 bilhão. Além disso, temos mais R$ 360 milhões do Funrejus [Fundo de Reequipamento do Poder Judiciário]. Ponha R$ 2,6 milhões nesse contexto. É uma gota d´água”. Disse mais o nobre desembargador: “Quem administra é a cúpula do tribunal, não é o povo, que não tem informação nenhuma sobre a administração e que não pode dizer se é caro ou se é barato. Se for atentar para o que o povo acha, não administra”. A julgar estas justificativas, e relevando-se o “pequeno detalhe” de que quem paga a conta toda é este povo que não sabe nada, ou seja, a ninguenzada, a alta cúpula da Justiça do Paraná poderia começar a pensar num novo meio de transporte para as sumidades a fim de que não padeçam do trânsito caótico como os comuns mortais. Que tal o serviço de helicópteros? Cabe no orçamento e ainda se tem a vantagem de olhar a plebe de cima.
Expressionante!!!
É que a tal Justiça está acostumada a não prestar contas de nada e com os novos meios de informação podemos ver como tomam decisões a respeito do “seu” dinheiro, que, na verdade, sai do nosso bolso.
Mas, a questão não é essa. A questão é: porque um desembargador precisa de um carro à sua disposição para buscar e levar tais desembargadores ao trabalho ?
Estão velhos demais, não há segurança nas ruas, não podem levantar ou sair mais cedo, não dirigem, não sabem dirigir, não tem automóvel, não ganham suficiente para comprar um veículo ?
Enfim: os trabalhadores do Paraná estão se fazendo essas perguntas, pois, para eles ninguém compra Fluences nem coloca motorista à disposição, nem sequer paga gasolina … e quando procuram a Justiça levam anos a receber a prestação jurisdicional !
Mordomia desnecessária. Deveriam os nobres desembargadores atualizarem seus conhecimentos. A Justiça estadual do Paraná é uma das piores do País. Lenta, carregada de vícios e austera com os pobres. Evidente que existem bons magistrados, mas é uma minoria. Pobre povo paranaense.
Zangado, acho que eles tem medo é do bafômetro. ahhhh eles não tem medo de nada são desembargadores.
Não seria mais simples licitar a locação de veículos, claro que não precisa ser o top the best dos carros, mas já com motorista e manutenção……!!!
Sr. Zangado se me permite, não confundamos JUSTIÇA com judiciário este último tem só e somente a função de cortar as asas dos pé-de-boi!
…O POVO ???
O Povo, esses “ingnorantes”, que vão prá PQP!!!!!
Paguem e calem a boca.